A jornalista Júlia Guerra Monteiro, de 35 anos, faleceu na tarde de terça-feira (18) após ser atropelada por um ônibus biarticulado da linha Ligeirão Norte/Sul em Curitiba. A profissional estava na capital paranaense a trabalho quando o trágico acidente ocorreu.
Detalhes do acidente
Segundo informações da empresa Transporte Coletivo Glória, responsável pela linha envolvida no ocorrido, a vítima atravessava a canaleta do ônibus quando entrou repentinamente na frente do veículo. De acordo com a empresa, o motorista não teve tempo suficiente para reagir e evitar a colisão.
A jornalista foi socorrida imediatamente após o acidente, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. Júlia deixou um marido e um filho de apenas cinco anos. A família reside em São Paulo, onde o esposo da vítima estuda na Universidade de São Paulo (USP).
Outros acidentes na sequência
Horas após o atropelamento fatal de Júlia, um idoso de 78 anos também foi vítima de atropelamento por ônibus em outra parte da Avenida Presidente Kennedy. O homem sofreu traumatismo craniano e foi levado para um hospital em estado grave.
Na tarde de quarta-feira (19), por volta das 16h, um jovem de 19 anos sofreu ferimentos leves quando o carro que dirigia colidiu com um ônibus da linha Boqueirão. O acidente aconteceu no cruzamento das avenidas Marechal Floriano Peixoto e Iguaçu. Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), o ônibus estava vazio e seguia pela canaleta sentido Centro quando o automóvel fez uma conversão proibida.
Estatísticas preocupantes
Os números revelam uma situação alarmante: em 2024, já foram registrados 365 atropelamentos e 14 mortes envolvendo ônibus em Curitiba, conforme dados oficiais da Urbs. A empresa Transporte Coletivo Glória emitiu nota oficial manifestando solidariedade aos familiares e amigos da jornalista Júlia Guerra Monteiro, destacando seu pesar neste momento de profunda dor.