Tragédia na BR-040: Ônibus colide frontalmente e deixa rastro de destruição em Juiz de Fora — 4 mortos e 31 feridos em cena de horror
Colisão de ônibus na BR-040: 4 mortos e 31 feridos em JF

Era pra ser mais uma madrugada tranquila na BR-040, mas o que aconteceu por volta das 3h30 desta sexta-feira (5) vai ficar marcado na memória de quem passou por ali. Dois ônibus — sim, dois — se encontraram de frente num baile brutal de metal e vidro. O estrago? De cortar o coração.

Quando a poeira baixou — literalmente —, o saldo era de partir a alma: quatro vidas perdidas ali mesmo, no asfalto ainda escuro. Trinta e uma pessoas feridas, algumas lutando entre a vida e a morte. Uma verdadeira operação de guerra teve que ser montada às pressas.

O socorro foi heróico, diga-se. Bombeiros, SAMU, Polícia Rodoviária Federal… todos a postos num daqueles momentos que definem o que é serviço público. Os feridos, em pânico e dor, foram distribuídos entre hospitais da região. Santa Casa, Hospital Monte Sinai e Unidade de Pronto Atendimento do bairro Filgueiras receberam a maioria. Os casos mais sérios? Ah, esses foram para o HU da UFJF — Universidade Federal de Juiz de Fora.

E a rodovia? Fechada. Totalmente. Por horas a fio, o trânsito simplesmente parou enquanto os peritos trabalhavam. Investigar um cenário daqueles não é para amadores. A PRF ainda não soltou muitos detalhes — e é compreensível —, mas adiantou que as causas estão sendo apuradas. Seria cansaço? Falha mecânica? Más condições da pista? Tudo está no papel, sob análise.

E as famílias?

Enquanto isso, dezenas de famílias seguem apreensivas. Muitos ainda nem sabem se seus entes queridos estão entre os mortos ou os feridos. A dor da incerteza é quase tão cruel quanto a da notícia ruim. A PRF prometeu divulgar os nomes assim que possível, depois de notificar todos os familiares. É o mínimo de dignidade num momento desses.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, já se manifestou. Através das redes sociais, expressou solidariedade e disse que o Estado está mobilizado, prestando todo o apoio necessário às vítimas. Palavras bonitas, sim — mas o que importa mesmo é o que acontece agora, nos hospitais, nos corredores, nas salas de cirurgia.

Acidentes assim — essa coisa triste e repetida das nossas estradas — servem pra quê, mesmo? Será que é preciso perder mais vidas para a gente discutir de verdade a segurança viária? Perguntas que, infelizmente, sempre ficam no ar até a próxima tragédia.