
Imagine só: você está seguindo sua tarde, o sol a pino de Manaus, e de repente… um espetáculo de horror. Não foi um show pirotécnico, não. Era um carro, um simples carro, transformado numa colossal bola de fogo bem no meio da Avenida Djalma Batista, por volta das 15h dessa quarta-feira. O negócio foi tão surreal que parecia cena de filme.
O Corpo de Bombeiros – aqueles heróis de sempre – foi acionado às pressas. E olha, acho que ninguém esperava pelo que encontraram. Segundo o tenente Silva, que deu a informação, o fogo começou num Palio de placa… bem, a placa a gente até tem, mas melhor não divulgar, né? Coisa de motorista mesmo. A causa? Parece que foi um superaquecimento do motor – aquele velho inimigo dos carros mais antigos.
O estrago foi dos grandes. O fogo, com uma fúria danada, consumiu praticamente todo o compartimento do motor e ainda lambeu a parte dianteira da lataria. Uma visão triste, pra dizer o mínimo. Mas, e isso é o que importa, ninguém se feriu. O motorista, esperto, conseguiu sair a tempo de ver o seu veículo virar cinzas.
O Caos no Trânsito Manauara
O grande drama mesmo foi o trânsito. A Djalma Batista é uma daquelas artérias da cidade, sabe? Quando ela para, tudo para. E ela parou. Completamente. A fumaça espessa, escura, subindo ao céu era o aviso para os outros motoristas: «Fuja daqui!». E fugiram. O resultado? Um congestionamento monstruoso que se espalhou pelas vias laterais, prendendo centenas de pessoas no calor amazonense.
Os bombeiros, é claro, foram eficientíssimos. Controlaram o incêndio rapidinho, impedindo que a tragédia fosse maior. Mas a lentidão… ah, a lentidão ficou como herança maldita por um bom tempo. Quem estava preso no trânsito deve ter ficado ali, olhando para o carro carbonizado, pensando na própria sorte.
Uma lição que a gente tira disso? Manutenção preventiva não é frescura, é necessidade pura. Um carro pode ser sua liberdade, mas também pode virar sua armadilha em segundos. Fica o alerta.