Não deu outra. Naquele corre-corre habitual da tarde de sexta-feira, o centro de Jacareí foi palco de mais um daqueles sustos que a gente só espera que termine sem maiores consequências. Por volta das 15h30, um carro, modelo ainda não divulgado, simplesmente não conseguiu fazer a curva e foi de frente com um poste de energia na Rua Alfredo Schürig, bem no coração da cidade.
O barulho, segundo quem ouviu, foi digno de cinema – aquele estrondo seco de metal contra concreto que congela o sangue. O para-brisa estilhaçou, a lataria amassou feito papel, e o poste, coitado, ficou pendurado num jeito tão torto que dava medo de cair a qualquer instante.
E o trânsito? Ah, esse ficou um caos. A via, que já não é nenhuma largura, teve que ser interditada parcialmente. Os bombeiros chegaram rapidinho, felizmente não precisaram do canhão hidráulico porque o motorista, um homem por volta dos seus 40 anos, saiu por conta própria. Meio atordoado, é claro, mas conseguindo falar. Foi levado pra o hospital pra check-up, mas aparentemente eram só escoriações. Um verdadeiro milagre, se me perguntarem.
O Trabalho nos Bastidores
Enquanto isso, a equipe da EDP, a concessionária de energia, suava a camisa. Desligaram a rede elétrica daquela seção com uma presteza de dar orgulho – ninguém queria risco de choque, né? E aí veio o trabalho minucioso: remover os cabos, estabilizar o poste e, claro, começar a substituição da estrutura danificada.
Parece simples, mas é uma operação que exige cuidado de ourives. Um passo em falso e metade do quarteirão fica no escuro. A previsão era de que tudo estivesse normalizado até o início da noite, mas aquele cheiro de incidente – uma mistura de gasolina, pneu queimado e nervosismo – ainda pairou no ar por um bom tempo.
E Agora, José?
O que teria causado o acidente? A Polícia Militar ainda não divulgou detalhes, mas as testemunhas que estavam por perto na hora falam em possível "distração do motorista" ou até um mal-estar súbito. A verdade é que, no asfalto brasileiro, imprevisto é a única coisa que é certa. Um segundo de desatenção e pronto: o dia vira de cabeça para baixo.
O carro, é claro, foi rebocado. E a lição que fica? Aquela de sempre: atenção redobrada ao volante, pessoal. Porque poste não sai do lugar, mas a nossa sorte, ah, essa pode mudar num piscar de olhos.
