
A madrugada deste domingo, 13 de outubro, não trouxe apenas a tranquilidade esperada para as estradas mineiras. Pelo contrário — transformou um trecho da MG-060, próximo à Pará de Minas, em palco de uma daquelas cenas que ninguém gostaria de testemunhar.
Por volta das 3h30, o silêncio foi quebrado pelo estrondo seco de metal contra metal. Um carro de passeio e um caminhão se encontraram de forma violenta, num daqueles momentos que mudam famílias inteiras para sempre.
O saldo trágico
Três vidas se perderam no local. Sim, três histórias interrompidas brutalmente. Dois homens e uma mulher — nomes ainda não divulgados — tiveram seus caminhos cortados pela fatalidade.
E não parou por aí. Dois outros ocupantes do veículo menor, também homens, sobreviveram ao impacto, mas com ferimentos. Foram levados às pressas para o Hospital Municipal de Pará de Minas. O que se sabe até agora é que estão estáveis, mas o susto e as marjas físicas ficarão.
O que aconteceu na estrada?
A Polícia Militar chegou rápido, mas não rápido o bastante para reverter o irreversível. O que encontraram foi um cenário de destruição que falava por si — pedaços de vidro espalhados como confete macabro, metal retorcido contando uma história de segundos que decidiram destinos.
Os bombeiros trabalharam com aquela mistura de urgência e cuidado que só quem lida com tragédias no asfalto conhece. Tiraram as vítimas dos destroços, fizeram o que era humanamente possível.
E agora? A estrada foi interditada, claro. O trânsito precisou ser desviado, enquanto os peritos fazem seu trabalho meticuloso de entender o ininteligível — como duas trajetórias se cruzaram da pior maneira possível.
As perguntas que ficam
O que levou à colisão? Excesso de velocidade? CanSaço? Distração? São questionamentos que ecoam em toda tragédia rodoviária e que, por enquanto, seguem sem respostas definitivas.
Uma coisa é certa: a MG-060, que normalmente conecta pessoas e negócios, hoje separou famílias de seus entes queridos. E serve como mais um alerta — desses que a gente sempre acha que é para os outros — sobre os perigos que espreitam nas estradas, especialmente quando a noite é mais escura e a vigilância pode relaxar.
Enquanto as investigações seguem seu curso, resta o luto de quem perdeu alguém e a esperança de recuperação para os feridos. E para todos nós, a lição repetida, mas nunca suficientemente aprendida: no trânsito, cada segundo conta.