Tragédia na MG-135: Grupo de amigos e familiares seguia para fazenda quando acidente fatal aconteceu
Tragédia na MG-135: 5 mortos em acidente rodoviário

Era para ser um final de semana de descontração, desses que a gente planeja com antecipação. Um grupo de cinco pessoas — amigos e familiares — seguia animado rumo a uma fazenda na região de Bom Sucesso, no interior mineiro. O que ninguém podia imaginar é que a viagem, que começou com expectativas tão boas, terminaria em tragédia na MG-135.

O acidente aconteceu na tarde dessa sexta-feira, e a notícia se espalhou rápido, deixando um rastro de comoção por onde passou. Cinco vidas interrompidas de forma tão brusca — é daquelas coisas que a gente até tenta entender, mas simplesmente não consegue.

Quem eram os viajantes?

No carro estavam pessoas com histórias entrelaçadas, daquelas relações que duram a vida toda. Dá pra imaginar a conversa animada, os planos para o fim de semana, as risadas que deviam ecoar pelo veículo.

Entre as vítimas, um casal que representava o que há de mais bonito nas relações humanas: Geraldo Magela da Silva, de 66 anos, e Maria das Dores Silva, de 65. Mais de quatro décadas de casamento — imagina quantas histórias, quantos momentos compartilhados. Eles eram de Nepomuceno, onde construíram sua vida, sua família.

Junto deles, Edna Maria da Silva, irmã de Maria das Dores. Uma daquelas irmandades que resistem ao tempo, sabe? E completando o grupo, dois amigos queridos: Paulo Roberto de Souza e Valdinei Alves Ferreira. Uma verdadeira família, não só de sangue, mas de coração.

O que aconteceu na estrada?

Por volta das 16h30, na altura do km 58 da MG-135, algo saiu terrivelmente errado. Testemunhas contam que o Palio Weekend em que estavam simplesmente saiu da pista — desses momentos em que um segundo muda tudo.

O carro capotou. Várias vezes. Até parar completamente destruído no acostamento. É angustiante só de imaginar a cena.

O resgate foi acionado rapidamente, mas, infelizmente, já era tarde demais. Todas as cinco pessoas morreram no local. Não deu tempo nem para despedidas.

As marcas que ficam

Em Nepomuceno, a notícia chegou como um soco no estômago. Cidades pequenas têm dessas — todo mundo conhece todo mundo, as dores são coletivas.

Geraldo e Maria deixaram três filhos e cinco netos. Uma família inteira que agora precisa encontrar forças onde parece não haver mais nenhuma. Edna, a irmã, também era avó — e que avó, hein? Daquelas que fazem falta nos almoços de domingo, nas festas de família.

Paulo e Valdinei, os amigos, eram figuras conhecidas na comunidade. O tipo de pessoa que faz falta no boteco, no futebol de final de semana, na mesa de bar. Aqueles amigos que a gente sabe que pode contar.

E agora?

A Polícia Militar Rodoviária assumiu o caso e já iniciou os trabalhos para entender exatamente o que levou à saída de pista. Às vezes a gente fica buscando razões, explicações, mas a verdade é que algumas tragédias simplesmente acontecem.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Lavras, onde serão realizados os exames necessários. Enquanto isso, as famílias se preparam para o que talvez seja o momento mais difícil: dizer adeus.

O velório deve acontecer em Nepomuceno, onde todos viviam. A cidade inteira deve se reunir — nessas horas, a solidariedade mineira aparece com força total.

É triste pensar que uma viagem tão esperada terminou assim. A fazenda que seria destino de tantas histórias boas agora se torna símbolo de uma ausência. A estrada que levaria a momentos de alegria se transformou em palco de dor.

Restam as lembranças. E a certeza de que, mesmo em meio à tragédia, a vida dessas cinco pessoas tocou tantas outras — e isso, pelo menos, ninguém vai conseguir apagar.