
A estrada que corta o interior mineiro testemunhou uma daquelas cenas que nenhum bombeiro gostaria de ver. Neste sábado, por volta das 7h30, a BR-265 virou palco de uma tragédia que ceifou cinco vidas — todas ainda envoltas no anonimato, aguardando a perícia e o trabalho dos peritos.
O que aconteceu exatamente? Segundo as primeiras informações — e aqui a gente sempre tem que tomar cuidado com essas versões iniciais —, um carro de passeio e um caminhão bateram de frente. Sim, naquele trecho entre os municípios de Guaxupé e Muzambinho. Uma região que, convenhamos, já viu outros sustos no asfalto.
O cenário da tragédia
Os socorristas que chegaram primeiro ao local encontraram uma situação simplesmente devastadora. O carro, um GM Celta prata, ficou completamente destruído na frente. Já o caminhão — um Volkswagen — saiu um pouco melhor, mas também bastante avariado.
Cinco pessoas estavam no veículo menor. Todas morreram na hora. Não deu tempo nem para o resgate — é triste dizer isso, mas é a realidade crua desses acidentes.
As consequências imediatas
A rodovia ficou parcialmente bloqueada por mais de cinco horas. Imagine o transtorno para quem precisava passar por ali — caminhoneiros, famílias viajando, trabalhadores. O trânsito foi desviado para a MGC-383, mas sabemos como são esses desvios em estradas menores.
O Corpo de Bombeiros fez a remoção dos corpos, que agora aguardam identificação no IML de Guaxupé. E olha, identificar as vítimas pode ser um processo dolorosamente lento — principalmente se não havia documentos com elas.
O que ainda não sabemos
A Polícia Militar Rodoviária está investigando as causas do acidente. Seria ultrapassagem perigosa? Falha mecânica? Sono? As hipóteses são várias, mas a verdade é que sem as testemunhas — se é que havia alguma — fica difícil reconstituir os momentos finais antes do impacto.
O motorista do caminhão, segundo me contaram, não sofreu ferimentos graves. Deve ser uma mistura de alívio e trauma — sobreviver a algo assim não é fácil para ninguém.
Um alerta que se repete
Todo mundo sabe que deveria dirigir com cuidado, mas quantos realmente seguem à risca? Essas estradas do interior, com suas retas longas e ultrapassagens arriscadas, parecem convidar ao perigo. E quando a tragédia bate à porta, não avisa.
Enquanto as famílias das vítimas aguardam notícias — imagina a angústia de saber que um ente querido saiu de casa e simplesmente desapareceu no asfalto —, a BR-265 voltou a funcionar. A vida segue, mas para cinco pessoas, a viagem terminou muito antes do destino.