
A ciclovia de Belo Horizonte, que deveria ser um espaço seguro para ciclistas, está se tornando um verdadeiro obstáculo devido ao seu estado precário. Moradores e usuários reclamam do risco de acidentes causado pela má conservação do local, que apresenta buracos, rachaduras e falta de sinalização adequada.
O impasse sobre quem deve assumir a responsabilidade pela manutenção da via divide a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Enquanto a PBH alega que a Copasa é responsável pelos danos causados por obras de infraestrutura, a empresa de saneamento argumenta que a prefeitura deveria arcar com os reparos.
Risco para ciclistas
Os frequentadores da ciclovia relatam situações de perigo constante. "Já vi várias pessoas caírem por causa dos buracos. É uma roleta-russa", desabafa um ciclista que prefere não se identificar. Outros usuários destacam a falta de iluminação e a presença de galhos e lixo no caminho, fatores que aumentam ainda mais o risco de acidentes.
O que dizem as autoridades?
A PBH afirma que já notificou a Copasa sobre a necessidade de reparos, mas até o momento não houve solução. Já a empresa de saneamento diz que está analisando o caso e que tomará as medidas necessárias assim que for definida a responsabilidade pela manutenção.
Enquanto isso, os ciclistas continuam enfrentando o dilema: arriscar-se na ciclovia ou dividir espaço com carros e ônibus nas movimentadas vias da capital mineira.