Era pra ser mais um dia de rotina no transporte de custodiados, mas o imprevisível decidiu aparecer de forma brutal na Anhanguera. Por volta das 9h30 desta terça-feira (26), um estouro seco — daqueles que ecoa na alma — antecedeu o caos. Um pneu da van simplesmente decidiu que não aguentava mais e explodiu, mandando o veículo — que transportava nada menos que oito presos do regime semiaberto — numa dança descontrolada pela pista.
O resultado? A van capotou. Não deu tempo de rezar, de gritar, de pensar nas consequências. Foi tudo rápido e violento. A sorte — se é que podemos chamar assim — é que ninguém morreu. Mas ferimentos? Ah, esses vieram à vontade.
O resgate e o atendimento emergencial
O Samu e os bombeiros chegaram rápido, pra variar. Heróis do asfalto, como sempre. Os oito detentos, mais o motorista e um agente penitenciário que estavam no veículo, foram todos levados pra Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araras. Alguns com cortes, outros com escoriações, todos com aquele susto que demora dias — ou semanas — pra sair do corpo.
Nenhum deles, graças a Deus, estava em estado grave. Mas a cena foi daquelas que marca: gente algemada sendo retirada de um veículo destruído, entre vidros quebrados e metal amassado.
E agora, o que acontece?
Pois é. A Polícia Militar Rodoviária já abriu investigação. Vão apurar as causas do estouro do pneu — se foi falta de manutenção, se foi um objeto na pista, se foi azar puro. A van era do município de Leme, e transportava os presos de Araras pra lá, como parte de uma escala de trabalho externo.
O trânsito, claro, ficou um inferno. A pista foi interditada por horas, e a fila se formou quilométrica — como sempre acontece quando a sorte vira as costas na rodovia.
Uma coisa é certa: podia ter sido pior. Bem pior. Mas não foi. E hoje, o que restou foi o susto, os ferimentos leves e mais um capítulo — dramático — na rotina arriscada do transporte de presos no Brasil.
