
Imagine terminar o dia com uma notícia dessas: três vidas perdidas porque alguém decidiu misturar álcool e volante. Pois é, foi exatamente o que aconteceu na rodovia SE-230, em Sergipe, e o balanço não poderia ser mais trágico.
O caso—que já está sendo tratado como uma das maiores negligências do ano no trânsito local—ocorreu no último domingo, 24 de agosto, por volta das 23h. Um homem, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada, dirigia um veículo pela rodovia estadual completamente alcoolizado. E não foi pouco: o teste do etilômetro apontou uma taxa absurdamente alta.
O momento do impacto
Segundo testemunhas e primeiros boletins da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o condutor perdeu completamente o controle do carro. O veículo invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com outro que transitava no sentido oposto. A batida foi tão violenta que dois ocupantes do carro atingido morreram no local. Um terceiro—que lutou pela vida—acabou falecendo a caminho do hospital.
Três vias interrompidas de uma só vez. Três histórias encerradas por um ato irresponsável.
A prisão em flagrante
O motorista embriagado—que milagrosamente sobreviveu—foi detido ali mesmo, no local do acidente. Preso em flagrante por homicídio culposo (aquele que não houve intenção de matar, mas a negligência falou mais alto), ele agora responde a processo criminal. A menos, é claro, que a defesa consiga reverter a situação—o que, convenhamos, parece bem difícil diante das evidências.
Além do teste do bafômetro, imagens de câmeras de monitoramento e relatos das equipes de resgate não deixam muita margem para dúvidas: álcool + direção = tragédia na certa.
E agora, o que esperar?
Além da comoção—que tomou conta principalmente das redes sociais—, o caso reacende o debate sobre a impunidade no trânsito. Todo mundo sabe que beber e dirigir é crime, todo mundo já viu campanha, todo mundo conhece alguém que já fez. Mas e aí? Quando é que a mensagem finalmente vai entrar na cabeça de alguns?
Enquanto isso, três famílias choram suas perdas. E um homem—que poderia ter pego um táxi, um Uber, ou até mesmo ficado em casa—agora encara as grades e o peso de três mortes nas costas.
Pense nisso antes de dar a partida.