Motorista Foge Após Atropelar e Matar Motociclista em Rodovia de Campinas
Motorista foge após atropelar motociclista em Campinas

A noite de domingo em Campinas foi marcada por uma cena de absoluto desrespeito à vida. Enquanto a maioria das pessoas se preparava para mais uma semana de trabalho, um motociclista perdia a vida de maneira brutal na SP-340, próximo ao Trevo do Aeroporto de Viracopos. E o pior — quem causou a tragédia simplesmente desapareceu na escuridão, sem sequer verificar se a vítima ainda respirava.

Aconteceu por volta das 20h30, num trecho que deveria ser apenas mais um caminho rotineiro. Testemunhas contam que o motociclista — cuja identidade ainda não foi divulgada — trafegava normalmente quando foi surpreendido por um veículo que, segundo relatos, não respeitou sua preferência. O impacto foi violento, daqueles que não deixam dúvidas sobre a gravidade.

Fuga covarde deixa família sem respostas

O que aconteceu depois é que revolta qualquer um com um mínimo de humanidade. Em vez de parar, assumir a responsabilidade e tentar ajudar — mesmo que fosse apenas para chamar o resgate — o motorista do carro simplesmente pisou no acelerador e sumiu. Deixou um homem jogado no asfalto, com seus sonhos interrompidos de forma tão abrupta quanto violenta.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou rapidamente ao local, mas já era tarde demais. Os paramédicos só puderam constatar o óbito. Enquanto isso, a Polícia Militar Rodoviária fechava a pista para os trabalhos periciais — aquela burocracia triste que sempre segue as tragédias no trânsito.

Busca pelo responsável

Agora começa a caçada. A Polícia Rodoviária está analisando câmeras de monitoramento da região na esperança de identificar o veículo envolvido. É uma tarefa difícil — a escuridão da noite não ajuda, e testemunhas têm informações limitadas sobre o carro ou sua placa.

Mas uma coisa é certa: fugir de um acidente fatal não é apenas um ato de covardia, é crime. E das consequências mais graves que existem no Código de Trânsito Brasileiro. O artigo 302 é claro sobre deixar o local sem prestar socorro quando há vítima fatal.

Enquanto isso, uma família inteira chora a perda de alguém que saiu de casa para nunca mais voltar. E se pergunta como alguém pode ser capaz de algo tão desumano — atropelar uma pessoa e seguir em frente como se nada tivesse acontecido.

Se você sabe de algo — qualquer detalhe, por menor que pareça — não fique calado. Às vezes, a menor pista pode ser a peça que falta para trazer justiça a quem não tem mais voz.