A cena foi de puro caos na noite desta sexta-feira, na região metropolitana de São Paulo. Enquanto realizava uma operação de rotina, um sargento da Polícia Militar teve sua vida transformada em questão de segundos por um motociclista que decidiu que as regras não valiam para ele.
O que deveria ser mais uma blitz comum se tornou um pesadelo. A moto — que testemunhas descreveram como "um foguete" — simplesmente ignorou todos os sinais para parar. Não diminuiu, não hesitou. Foi direto contra o policial, como se ele fosse invisível.
O impacto que ecoou na madrugada
O barulho do choque, segundo quem ouviu, foi ensurdecedor. O sargento, um homem experiente que já havia participado de inúmeras operações, foi arremessado como um boneco de pano. Cinco metros pelo ar — uma distância que parece pequena no papel, mas que na realidade é assustadora.
E veio o pior: a cabeça atingindo o asfalto com força brutal. Aquele som seco, o tipo de ruído que fica na memória de quem presencia. Ele desmaiou instantaneamente, seu corpo ficando imóvel na pista escura.
Corrida contra o tempo
Os colegas policiais, em choque mas profissionais, agiram rápido. O socorro chegou em minutos que pareceram horas. Enquanto isso, o motociclista... bem, ele simplesmente desapareceu na escuridão. Deixou para trás um homem inconsciente e muitas perguntas sem resposta.
O sargento foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Itaquaquecetuba. Seu estado era grave, mas os médicos trabalharam incansavelmente. A sorte — se é que podemos chamar assim — é que ele estava usando colete à prova de balas, que amenizou parte do impacto.
Uma pergunta que fica no ar
O que leva alguém a fazer isso? Medo de ser pego? Pressa? Ou simplesmente a arrogante sensação de impunidade que alguns motoristas desenvolvem? A verdade é que escolhas ruins na estrada têm consequências reais — e desta vez quase custaram uma vida.
Enquanto o sargento luta pela recuperação no hospital, a polícia procura pelo motociclista. A moto, uma Honda CG 160 de cor vermelha, foi identificada pelas câmeras de segurança. É questão de tempo até encontrarem o responsável.
Mais uma noite comum que terminou em tragédia nas estradas da Grande São Paulo. E mais uma família torcendo na beira de um leito hospitalar, esperando por boas notícias que poderiam perfeitamente não ser necessárias.
