
Era pra ser mais um dia comum. Mais uma estrada percorrida. Mas a vida, essa coisa imprevisível, decidiu escrever um capítulo trágico na BR-282, próximo àquele trecho de Ponte Serrada que todo mundo conhece.
Gabriel da Silva – apenas 22 anos – não chegou ao destino final naquela quinta-feira. O que era rotina transformou-se em pesadelo. A moto, sua companheira de tantas jornadas, tornou-se o cenário de uma despedida abrupta.
Por volta das 16h30, testemunhas relataram algo terrível: o jovem perdeu o controle do veículo. A queda foi brutal. E, francamente, não houve chance. Nem tempo para reagir.
Quem era Gabriel?
Não era apenas um nome num boletim de ocorrência. Era filho, amigo, alguém com histórias pela metade. Natural de São Miguel do Oeste, carregava consigo aquela energia típica de quem ainda acredita que o mundo cabe na palma da mão.
Os amigos falam dele com um misto de incredulidade e dor. "Ele era cauteloso", diz um. "Sempre zelava pela segurança", comenta outro. Mas o imprevisto não avisa. Não bate na porta antes de entrar.
O que aconteceu exatamente?
A Polícia Rodoviária Federal ainda investiga os detalhes – e a gente sabe como essas coisas podem ser complexas. A pista estava seca? Havia algum fator externo? Ninguém sabe ao certo. Sabe-se apenas que, em um segundo, tudo mudou.
O corpo de Gabriel foi levado para o IML de Xanxerê. A família, arrasada, agora enfrenta o silêncio que dói mais que qualquer palavra.
E aí a gente para e pensa: quantos Gabriéis ainda precisam se perder nas estradas desse país antes que a gente acorde para a realidade do trânsito? É de cortar o coração.
O velório aconteceu na sexta-feira (23), e o sepultamento no sábado (24), no Cemitério Municipal de São Miguel do Oeste. Uma vida inteira resumida a uma cerimônia de despedida.
Esse caso, como tantos outros, serve de alerta mudo. Um lembrete cruel de que a estrada não perdoa distrações. Nem dá segundas chances.