Tragédia em Itabaiana: Filho do vocalista do Alma Gêmea morre após show — saiba detalhes
Filho do vocalista do Alma Gêmea morre em acidente após show

O coração da cena musical sergipana está em pedaços. Na madrugada desta segunda-feira (12), um acidente brutal encerrou precocemente a vida do jovem Rafael — filho do vocalista da icônica banda Alma Gêmea — quando ele retornava de um show emocionante em Itabaiana.

Segundo testemunhas, o carro em que Rafael estava simplesmente "desapareceu na curva" da SE-230, numa daquelas estradas escuras que parecem engolir a luz dos faróis. Os socorristas chegaram rápido, mas... bom, algumas coisas nem os melhores heróis de macacão laranja conseguem consertar.

O que sabemos até agora?

  • O acidente ocorreu por volta das 2h30, quando a maioria da cidade já dormia
  • Rafael tinha apenas 22 anos — idade em que a vida mal começou a mostrar suas cartas
  • A polícia suspeita de excesso de velocidade, mas ninguém quer apontar dedos agora

Curiosamente, o show tinha sido um sucesso. O Alma Gêmea esgotou a casa noturna onde se apresentou, deixando o público eufórico com os clássicos que marcaram gerações. "Ele saiu sorrindo", conta um fã que pediu para não ser identificado. "Ninguém imaginava que... bem, você sabe."

O silêncio que dói

A família — aquela gente forte que sempre aparecia nos bastidores dos shows — está em silêncio. Nem mesmo os assessores do grupo conseguiram formular muitas palavras. "É como se alguém tivesse apertado o botão de pausa na nossa vida", disse um primo em tom rouco, entre um cigarro e outro.

Nas redes sociais, a comoção é palpável. Fãs de várias gerações transformaram os comentários em um memorial digital improvisado. Alguns postam letras de músicas que "Rafa" adorava, outros compartilham fotos desfocadas de encontros casuais em bares de Aracaju.

E a banda? Bom, os próximos shows foram cancelados — obviamente. Ninguém consegue cantar sobre amor e saudade quando o coração está em frangalhos. Resta saber se o Alma Gêmea conseguirá algum dia transformar essa dor em arte, como tantas vezes fez para os outros.

Enquanto isso, Itabaiana — aquela cidade que normalmente vibra com o vaquejódromo e os forrós — hoje chora discretamente atrás das janelas. Até o clima parece mais pesado, como se o céu soubesse que algo estava errado.