O que começou como um passeio rotineiro entre amigos terminou em tragédia. E agora, a investigação traz uma revelação que muda completamente a compreensão do caso. A jovem Maria Eduarda Dias, de apenas 19 anos, estava ao volante no momento do acidente que ceifou sua vida e a do amigo, Matheus Henrique.
A Polícia Civil de Goiás — trabalhando contra o tempo — confirmou através de exames periciais minuciosos que era ela quem comandava o veículo. Detalhe crucial que desfaz especulações iniciais.
Uma Noite que Terminou em Tragédia
Naquela terça-feira, 7 de outubro, o clima era de descontração. Maria Eduarda e Matheus circulavam pelo Setor Bueno, região nobre de Goiânia, por volta das 23h. De repente, tudo mudou.
O carro, um Toyota Corolla, simplesmente saiu da pista. O que exatamente aconteceu? Eis a questão que ainda intriga os investigadores. Testemunhas falam em alta velocidade, mas os peritos são cautelosos — preferem aguardar laudos definitivos.
O Desespero de Um Pai Público
Valdir Dias, vereador conhecido na cena política local, vive seu pior pesadelo. Perder uma filha já é devastador. Agora, acompanhar cada revelação da investigação deve ser uma tortura particular.
Ele sequer conseguiu falar sobre o caso quando procurado pela reportagem. Quem pode culpá-lo? Imagino o turbilhão de emoções — a dor da perda misturada à angústia de ver cada detalhe exposto publicamente.
O que A Perícia Revelou
Os peritos não deixaram margem para dúvidas. Através da posição dos corpos e de marcas específicas no veículo, determinaram com precisão quem estava ao volante. Não foi um trabalho fácil — exige olhos treinados para ler as histórias que os destroços contam.
O laudo técnico é taxativo: Maria Eduarda na direção, Matheus no banco do passageiro. Ponto final.
Perguntas que Permanecem
O que levou a jovem a perder o controle do carro? Excesso de velocidade? Alguma distração? Uma manobra brusca para evitar algo na pista?
Essas são as peças que faltam no quebra-cabeça. A polícia segue colhendo depoimentos, analisando imagens de câmeras de segurança da região — vasculhando cada pista possível.
Enquanto isso, duas famílias choram suas perfas. De um lado, o luto público de um vereador. Do outro, a dor silenciosa da família de Matheus. Duas vidas promissoras interrompidas brutalmente numa curva qualquer de Goiânia.
O caso continua sob investigação do Delegacia de Atendimento a Acidentes de Trânsito. A verdade completa ainda está por vir — mas uma coisa é certa: a estrada levou mais duas jovens vidas que nunca chegaram ao destino.
