Empresário Sumido Após Pescaria no Rio Enfrentará Julgamento por Homicídio no Trânsito
Empresário some em pescaria e será julgado por homicídio

Eis que a vida prega aquelas peças que nem o mais criativo dos roteiristas seria capaz de imaginar. Um empresário que simplesmente evaporou durante uma pescaria tranquila no Rio agora se vê no centro de uma tempestade judicial. A coisa é séria — muito séria.

O Ministério Público do Tocantins, com aquela determinação típica de quem não brinca em serviço, ofereceu denúncia contra o tal empresário por homicídio culposo no trânsito. O crime teria acontecido lá atrás, em 2021, mas parece que o passado resolveu bater à porta de maneira bastante inconveniente.

O Sumiço que Virou Quebra-Cabeça

A história começa — ou melhor, desaparece — no último dia 28 de setembro. O homem foi pescar nas águas da Lagoa de Piratininga, no Rio, e... puff! Sumiu do mapa. A família, desesperada, acionou a Polícia Civil do Rio, que abriu aqueles procedimentos padrão de desaparecimento. Até aí, tudo dentro do triste, mas comum.

Mas eis que surge a reviravolta: enquanto todos procuravam o empresário pelas águas cariocas, a Justiça do Tocantins andava atrás dele por motivos bem diferentes. Parece filme, não parece?

O Acidente que Não Ficou no Passado

Voltemos a 2021. Na BR-153, aquela rodovia que corta o Tocantins como uma cicatriz asfáltica, um acidente tirou a vida de uma pessoa. O empresário estava envolvido — e as consequências agora o alcançaram, mesmo ele estando... bem, ninguém sabe ao certo onde.

A denúncia foi formalizada perante a 1ª Vara Criminal de Gurupi. O juiz Felipe Oliveira Pires, analisando o caso, decidiu que há elementos suficientes para levar a coisa a julgamento. A defesa do empresário, é claro, tentou brecar o processo, mas a Justiça manteve a acusação. Duro, muito duro.

E aqui vem o detalhe mais curioso: o desaparecimento aconteceu justamente quando o processo criminal estava rolando. Coincidência? Só o tempo — e as investigações — dirão.

Duas Frentes, Um Mistério

Enquanto a Polícia Civil do Rio vasculha pistas sobre o paradeiro do homem, a Justiça tocantinense segue seu curso. Dois estados, duas investigações, um mesmo personagem central que simplesmente não está lá para contar sua versão.

O Tribunal de Justiça do Tocantins já marcou até data para as testemunhas deporem: 10 de novembro. Resta saber se o réu estará presente — ou se continuará sendo uma ausência que fala mais alto que qualquer presença.

É daquelas situações que nos fazem pensar: a vida real, às vezes, supera qualquer ficção. Um homem some durante um momento de lazer, enquanto processos judiciais o aguardam em outro estado. Quem poderia imaginar?

Agora, resta aguardar. As investigações sobre o desaparecimento continuam — e o processo judicial também. Duas histórias paralelas que, de alguma forma, se entrelaçam de maneira tão peculiar quanto trágica.