
Imagine só: uma criança de apenas sete anos, caída de um caminhão em movimento numa rodovia federal. Foi exatamente esse o cenário de pesadelo que se desenrolou na BR-277, próximo ao município de Guarapuava, na tarde desta sexta-feira (23).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o menino estava dentro da cabine do veículo — que, pasmem, transitava a toda velocidade — quando, por razões ainda sob investigação, acabou projetado para fora. A queda foi brutal.
O socorro foi imediato, mas a cena era de cortar o coração. A criança, visivelmente assustada e com dores, foi rapidamente atendida pelos profissionais do SAMU no local. Eles constataram um traumatismo craniano, aquela lesão que a gente nunca quer ouvir falar, principalmente quando se trata de alguém tão novinho.
Estado de saúde e o que se sabe até agora
O que mais deixa a gente com um nó na garganta é que, até o momento, não há muitas informações concretas sobre o estado atual do menino. Sabe-se que ele foi transferido para um hospital da região, mas o seu quadro — felizmente — era estável. Estável, mas, convenhamos, assustador.
E olha, isso não é um acidente qualquer. Isso aqui é daquelas situações que fazem a gente parar e pensar: como é que uma criança pode estar sendo transportada de forma tão insegura? A PRF já adiantou que vai apurar tudo nos mínimos detalhes. Tudo. Desde as condições do veículo até a responsabilidade do motorista — que, aliás, era um parente da criança.
Um alerta que não pode ser ignorado
Esse caso, triste como é, acende um sinal de alerta gigante. Não é brincadeira, gente. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro: segurança no transporte de crianças não é opção, é obrigação. Cadeirinha, assento de elevação, cinto de segurança… tudo isso existe por um motivo.
E num caminhão, onde a cabine não é exatamente projetada para passageiros mirins, a atenção tem que ser redobrada. Triplicada, na verdade.
É um daqueles dias em que a notícia chega e a gente fica torcendo — torcendo muito — para que tudo acabe bem. Para que a criança se recupere completamente e que casos como esse não se repitam. Porque no fim das contas, prevenir ainda é, e sempre será, o melhor remédio.