Homem atropelado no Guamá recebe alta sem lembrar do acidente: 'Foi um susto'
Atropelado no Guamá recebe alta sem lembrar do ocorrido

Um homem vítima de atropelamento no bairro do Guamá, em Belém, recebeu alta médica nesta semana, mas revelou um detalhe surpreendente: não se lembra do momento do acidente. O caso, ocorrido em uma movimentada via da região, reacende o debate sobre a segurança no trânsito e os riscos enfrentados por pedestres.

O incidente e o mistério da memória perdida

De acordo com relatos, o homem foi atingido por um veículo enquanto atravessava a rua. Testemunhas afirmam que o motorista prestou os primeiros socorros e chamou ajuda. A vítima foi encaminhada ao hospital com ferimentos considerados leves, mas suficientes para mantê-la em observação por algumas horas.

"Quando acordei no hospital, não entendia o que tinha acontecido", contou o homem, que preferiu não se identificar. "Os médicos me explicaram que sofri um atropelamento, mas não consigo lembrar de nada. Foi um susto muito grande."

Especialistas explicam o fenômeno

Médicos neurologistas ouvidos sobre o caso explicam que a perda de memória em situações traumáticas como acidentes é relativamente comum. "O cérebro pode bloquear momentaneamente memórias de eventos muito impactantes como mecanismo de defesa", esclarece um profissional da área.

O homem recebeu alta com recomendações médicas e deve passar por acompanhamento para monitorar possíveis sequelas. Enquanto isso, o caso do atropelamento no Guamá segue sob investigação das autoridades de trânsito locais.

Alerta para a segurança viária

O incidente serve como alerta para as condições de trânsito na região. Moradores relatam que o local do acidente é conhecido por ser perigoso para pedestres, com falta de sinalização adequada e excesso de velocidade por parte de alguns motoristas.

Especialistas em mobilidade urbana defendem medidas como:

  • Implantação de mais faixas de pedestres
  • Sinalização mais visível
  • Campanhas educativas para motoristas e pedestres
  • Fiscalização mais rigorosa

Enquanto as autoridades não tomam providências, casos como este continuam a acontecer, colocando em risco a vida de quem circula pelas ruas da capital paraense.