Aquele trecho da GO-419, que liga Inhumas a Itauçu, normalmente não é notícia — a não ser pela paisagem que acalma. Mas neste domingo, 25 de agosto, tudo mudou. Por volta das 11h da manhã, o silêncio do caminho foi quebrado por um barulho seco, seguido de um pesar que nenhuma família deveria carregar.
Um adolescente, cuja identidade ainda não foi divulgada — a família merece esse tempo, né? —, não resistiu aos ferimentos depois de uma colisão envolvendo o veículo em que estava. Segundo a Polícia Militar, tudo aconteceu de repente. Não deu tempo de evitar.
Imagina só: um dia comum, um final de semana qualquer, e de repente a vida vira de cabeça para baixo. A via foi interditada, o trânsito parou, e a perícia técnica correu para desvendar cada detalhe. Os agentes do Detran-GO também estiveram no local, recolhendo indícios e ouvindo testemunhas.
E agora? O que diz a polícia?
Pois é. A PM confirmou a ocorrência, mas os detalhes ainda são preliminares. Sabemos que foi uma colisão, mas as causas? Ainda em apuração. Seria excesso de velocidade? Alguma distração? Falha mecânica? Tudo está sendo levantado.
O que sobra, por enquanto, é aquele vazio. Aquele "e se" que não sai da cabeça de quem fica. E uma adolescente que tinha uma vida inteira pela frente, interrompida numa curva de asfalto quente.
Enquanto a investigação corre, uma coisa é certa: trânsito não é brincadeira. Cada vez que a gente liga o carro, é uma responsabilidade gigante nas mãos — e nem sempre a gente lembra disso.
O corpo foi encaminhão para o IML de Inhumas, e a família deve ser ouvida ao longo da semana. A dor é grande, e o silêncio agora fala mais que mil palavras.
