
A madrugada de segunda-feira, 25, amanheceu com uma notícia que corta o coração de qualquer um. Por volta das 6h30, na GO-213, perto do distrito de Santo Antônio do Rio Verde, em Santa Cruz de Goiás, o caos se instalou. Um choque violento, daqueles que ecoam pela rodovia, entre um Hyundai HB20 e uma carreta carregada de milho.
Duas vidas, simplesmente apagadas. O que restou foi um cenário de destruição e uma pergunta no ar: como isso pôde acontecer?
Os detalhes que impressionam
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a batida foi frontal. O HB20, com placas de Goiânia, trafegava no sentido contrário à carreta — um caminhão pesado que nem teve chance de desviar. A força do impacto foi tanta que o carro de passeio ficou irreconhecível. Uma cena de filme de terror, mas real.
Os bombeiros chegaram rápido, mas era tarde demais. As duas pessoas que estavam no Hyundai, um homem e uma mulher, já estavam mortas. A carreta, ainda bem, só teve danos materiais. O motorista dela saiu ileso, fisicamente. Mas e mentalmente? Quem sabe.
As vítimas: histórias interrompidas
Eram jovens. Jefferson Ferreira da Silva, de 31 anos, e Jéssica Ferreira de Oliveira, de 29. Ele, natural de Itaberaí; ela, de Goiânia. Duas trajetórias, dois sonhos, interrompidos brutalmente numa manhã qualquer de segunda-feira.
Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Piracanjuba. Lá, a perícia vai tentar reconstituir os últimos momentos — um trabalho frio, técnico, que pouco conforta as famílias em luto.
Ah, as famílias... Foram localizadas e notificadas. Agora, resta o desespero quieto de quem perdeu alguém de forma tão abrupta.
E agora, o que diz a lei?
A PMRv está nas investigações. Eles vão apurar as causas do acidente — se foi falha humana, se foi sono, se foi um desvio repentino. A via foi liberada por volta das 11h, mas o clima pesado permanece.
Esse trecho da GO-213, diga-se, já preocupa há tempos. Não é a primeira vez que a violência no trânsito goiano mostra sua cara por ali.
Uma tragédia anunciada? Quem sabe. O certo é que mais duas vidas se foram nas estradas de Goiás. E a gente fica aqui, pensando: quando é que vamos aprender?