
Uma sexta-feira que começou como qualquer outra terminou em tragédia nas estradas do Espírito Santo. O que ninguém podia imaginar era que um trecho aparentemente tranquilo da ES-490, lá no município de São Gabriel da Palha, seria palco de uma cena tão dolorosa.
Por volta das 16h30 dessa sexta-feira, dois carros trafegavam pela rodovia quando, por motivos que ainda estão sendo apurados, se envolveram numa colisão frontal daquelas que arrepiam até os mais experientes. O barulho, dizem testemunhas, ecoou por boa parte da região.
O saldo trágico
Quando a poeira baixou e o silêncio — aquele silêncio pesado que só acompanha tragédias — se instalou, a realidade mostrou sua face mais cruel. Duas pessoas, infelizmente, não resistiram aos ferimentos. Quatro outras, em estado que varia entre grave e estável, foram levadas às pressas para unidades de saúde da região.
Os bombeiros chegaram rápido, mas algumas batalhas já estavam perdidas. O trabalho deles, heróico como sempre, focou em estabilizar os feridos e prestar os primeiros socorros. Uma operação que exige não apenas técnica, mas também uma dose enorme de equilíbrio emocional.
As investigações
A Polícia Militar, é claro, está no local tentando desvendar o que levou a essa colisão. As perguntas que não querem calar: excesso de velocidade? Ultrapassagem indevida? Falha mecânica? Sono? Distração?
Enquanto isso, o trecho da rodovia precisou ser interditado. O trânsito, naturalmente, ficou complicado — mas ninguém reclamava, entendendo a gravidade da situação. Às vezes, os congestionamentos nos lembram o quanto a vida é frágil.
O que me faz pensar: quantas vezes pegamos no volante sem dar a devida atenção aos riscos? Quantas vezes tratamos a estrada como inimiga, em vez de aliada? Perguntas que, em momentos como esse, ecoam sem resposta.
As autoridades seguem trabalhando no local, e as famílias das vítimas — essas sim, as verdadeiras protagonistas desse drama — aguardam notícias. O que restará depois que as viaturas forem embora e a estrada voltar ao normal? A dor, essa não tem horário para ir embora.