Tragédia no RS: Motorista em acidente fatal que matou família de Mano Menezes estava acima da velocidade, diz polícia
Acidente fatal com família de Mano Menezes: motorista em alta velocidade

Uma cena que começou como um simples deslocamento terminou em tragédia. O que deveria ser mais um dia comum transformou-se em pesadelo para a família do ex-técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes. E o pior? Tudo por causa de um pé pesado no acelerador.

A polícia do Rio Grande do Sul — depois de vasculhar cada detalhe com lupa — confirmou o que muitos já desconfiavam: o motorista do carro envolvido no acidente que matou três parentes do técnico estava, sim, acima do limite permitido. E não foi pouco. Estamos falando de uma velocidade que transformou o veículo em um projétil.

Os fatos que arrepiaram o estado

Naquele 28 de julho, a BR-386 virou palco de uma cena digna de filme de terror. O choque foi tão violento que os socorristas que chegaram primeiro ao local mal conseguiam acreditar no que viam. "Parecia que um caminhão tinha passado por cima", relatou um dos bombeiros, ainda visivelmente abalado.

Eis o que aconteceu:

  • O condutor — cuja identidade ainda não foi divulgada — ignorou por completo a sinalização
  • Segundo os peritos, ele estava a pelo menos 40 km/h acima do permitido
  • Os ocupantes do outro veículo não tiveram chance: o impacto foi frontal e devastador

O que mais revolta, pra ser sincero, é que isso não foi "acidente". Acidente é quando pneu estoura, quando aparece um animal na pista. Isso aqui? Foi escolha. Decisão consciente de colocar vidas em risco.

As vítimas: mais que números

Por trás das estatísticas de trânsito, sempre tem história. Dessa vez, eram parentes próximos de Mano Menezes — figura conhecida nacionalmente, é verdade, mas que agora chora como qualquer pai, qualquer irmão, qualquer ser humano que perde pedaço do coração.

E enquanto isso, o motorista? Bom, ele sobreviveu. Ironia cruel ou justiça divina? Cada um que tire suas conclusões.

A delegada responsável pelo caso — uma veterana que já viu de tudo nessa vida — não esconde a indignação: "Quando as pessoas vão aprender que velocidade mata? Que regras existem por um motivo?" Pergunta que, infelizmente, continua sem resposta.

E agora?

O processo segue seu curso, com o condutor respondendo por homicídio culposo no trânsito. Mas cá entre nós: quando é que vamos parar de tratar esses casos como "fatalidades" e encarar como o que realmente são — crimes previsíveis e evitáveis?

Enquanto o Rio Grande do Sul chora mais essas vítimas do asfalto, fica o alerta: seu direito de acelerar termina onde começa o direito dos outros de chegar vivos em casa.