
Olha, a coisa tá ficando séria — e mais uma vez o centro das atenções é o deputado federal Jair Bolsonaro. Dessa vez, o buraco é mais embaixo: o Ministério Público Federal resolveu acender o farol e abrir um inquérito, isso mesmo, no Supremo Tribunal Federal, para investigar uma parada bem específica.
E do que se trata? Bom, segundo as investigações que estão só começando, Bolsonaro teria usado imagens de outras pessoas — possivelmente até de menores de idade — sem a devida autorização. E não foi numa postagem qualquer de final de tarde não. Foi durante uma transmissão ao vivo, daquelas que lotam de visualização, durante um evento público que rolou em Brasília. O detalhe? A tal transmissão era claramente com viés político, de campanha, daquelas que a gente já conhece o estilo.
E não para por aí. A suspeita é pesada: ele teria usado essas imagens com um objetivo bem claro, vamos dizer assim, de dar uma impulsionada na própria imagem pública ou em algum movimento de apoio. Isso, pra qualquer um que entende um pouquinho de direito, é uma violação direta da lei que protege a imagem das pessoas. É aquela velha história: não se pode usar a cara dos outros como bem entende, ainda mais sem perguntar. E se for de menor, aí a coisa fica mais feia ainda, né?
O procurador-geral da República, João Campos, já deu o aval para a investigação seguir firme. Ele basicamente disse: "o fato é grave e merece ser apurado". E o STF, como sempre, virou o palco desse novo capítulo da novela política brasileira.
O que isso significa na prática? Bom, inquérito no STF não é brincadeira. Quer dizer que as provas vão ser coletadas, as testemunhas (se houverem) vão ser ouvidas, e o próprio deputado — assim como sua equipe — certamente vai ter que se explicar. O objetivo final é simples, ainda que complicado de alcançar: descobrir se realmente houve uso indevido de imagem e, se houve, quem foi o responsável por tomar essa decisão tão… digamos, ousada.
O timing, é claro, é tudo. A política nacional já é um barril de pólvora na maior parte do tempo, e uma notícia dessas só joga mais lenha na fogueira. De um lado, os apoiadores mais ferrenhos gritando que é perseguição política. De outro, os críticos vendo aí mais um capítulo de um mesmo livro de controvérsias.
Enquanto isso, Brasília segue sua vida — mas com os olhos e os holofotes mais uma vez virados para o Planalto, esperando o próximo movimento. E a pergunta que fica no ar, ecoando pelos corredores do poder, é simples: o que será que vem por aí agora?