Pois é, meus amigos, a máquina política não para - e o dinheiro público destinado às campanhas eleitorais acaba de ganhar um reforço considerável. A Comissão Mista de Orçamento (CMO), aquela que decide para onde vai boa parte do nosso suado dinheiro de contribuinte, aprovou nesta segunda-feira um aumento que vai fazer muitos candidatos sorrirem de orelha a orelha em 2026.
O valor? Nada menos que R$ 3,9 bilhões. Sim, você leu certo: quase quatro bilhões de reais só para financiar as campanhas das próximas eleições municipais. Parece piada, mas é a mais pura realidade.
Os detalhes que você precisa saber
A decisão veio através da Resolução 4/2025, aprovada pelos parlamentares que compõem a comissão. O texto estabelece o orçamento para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) - nome bonito para o que a gente conhece como Fundo Eleitoral.
O que muita gente não percebe é que esse valor representa um aumento e tanto comparado com eleições anteriores. E olha que estamos falando apenas das eleições municipais, hein? Quando chegar a vez das disputas estaduais e federais, a conta pode ficar ainda mais salgada.
Como vai funcionar na prática?
Bom, vamos por partes. Desse montante todo, uma parte já tem destino certo: R$ 2,2 bilhões estão reservados especificamente para as campanhas dos candidatos a prefeito e vereador pelo país afora. É dinheiro que vai circular pelos municípios brasileiros, financiando santinhos, jingles, carros de som e toda aquela parafernália eleitoral que a gente conhece tão bem.
Mas calma, não é só isso. A CMO também aprovou mais R$ 1,7 bilhão em créditos suplementares. Traduzindo: é um complemento, uma "reserva de emergência" para cobrir possíveis gastos extras que possam surgir durante o período eleitoral.
O que isso significa para as eleições?
Honestamente? Vai ter campanha com muito mais grana circulando. Os partidos políticos - todos eles, dos nanicos aos gigantes - vão receber sua fatia desse bolo bilionário para distribuir entre seus candidatos.
E tem um detalhe importante: esse dinheiro todo sai dos cofres públicos. É o seu imposto, o meu imposto, o imposto de todo mundo sendo direcionado para financiar campanhas políticas. Polêmico? Sem dúvida. Mas é a lei.
Alguns defendem que o Fundo Eleitoral é necessário para democratizar as disputas, evitando que apenas candidatos ricos ou com apadrinhados abastados consigam se eleger. Outros torcem o nariz, argumentando que é um uso questionável do dinheiro público, especialmente em um país com tantas carências em áreas como saúde, educação e segurança.
E agora, José?
A verdade é que a decisão já está tomada e o dinheiro está garantido. Resta aos eleitores acompanharem de perto como esses recursos serão utilizados em 2026. Será que vamos ver campanhas mais profissionais? Ou apenas mais do mesmo, só que com orçamento ampliado?
Uma coisa é certa: as eleições municipais do ano que vem prometem ser das mais movimentadas - e caras - da história recente do país. E você, o que acha disso tudo?
