Em uma mudança significativa nos acordos firmados para a construção da Arena MRV, a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou que assumirá diretamente as obras do Centro de Treinamento Vitoriano, um projeto avaliado em R$ 32 milhões que originalmente seria executado pelo Atlético-MG como contrapartida pelo estádio.
O que muda no acordo
A decisão representa uma reviravolta completa na estratégia de compensações pela Arena do Galo. Agora, o município fica responsável pela construção do CT, enquanto o clube terá novas obrigações a cumprir.
O valor da obra é considerável: R$ 32 milhões que sairão dos cofres públicos para erguer as instalações que servirão como base para os times de base do Atlético-MG.
Novas responsabilidades do clube
Com a mudança, o Galo não ficará livre de contrapartidas. O clube assumirá compromissos alternativos, incluindo:
- Investimentos em infraestrutura urbana na região
- Programas sociais para a comunidade
- Projetos de desenvolvimento esportivo
Contexto da Arena MRV
A Arena MRV, casa do Atlético-MG, foi construída mediante um acordo de Permissão de Uso que previa diversas contrapartidas do clube para a cidade. O Centro de Treinamento Vitoriano era uma das principais obrigações dentro desse pacote.
A justificativa da prefeitura para a mudança é a necessidade de agilizar as obras e garantir que o projeto seja concluído dentro dos prazos estabelecidos, beneficiando mais rapidamente a população.
Impacto para os cofres públicos
A decisão de injetar R$ 32 milhões do erário público em uma obra que seria responsabilidade do clube gera debates sobre o uso de recursos municipais. A administração municipal defende que o novo modelo trará benefícios mais amplos para a cidade.
O episódio reacende discussões sobre as parcerias entre poder público e clubes de futebol, especialmente em projetos de grande porte como a Arena MRV, que já é uma realidade no cenário esportivo belo-horizontino.