Era pra ser só mais um torneio de robótica. Mas quando aqueles drones baianos decolaram, ninguém — nem mesmo os juízes — esperava o que viria a seguir. A equipe da Bahia simplesmente redefiniu o jogo na RoboCup 2025, deixando rivais de mais de 40 países comendo poeira tecnológica.
"A gente treinou até de madrugada, consertando falhas no código com café e muito suor", conta Rafael, um dos integrantes do time, enquanto ajusta os óculos — que, claro, estavam embaçados de tanta emoção. "Quando anunciaram nosso nome, acho que ninguém ali acreditou. Até nós mesmos!"
O voo da vitória
Na prova decisiva, os drones precisavam navegar por um labirinto cheio de obstáculos imprevisíveis — tipo aqueles dias em que tudo dá errado, só que pior. Enquanto outras equipes travavam nos desafios, os brasileiros fizeram parecer fácil:
- Precisão cirúrgica nos movimentos
- Algoritmos que aprendiam com os erros em tempo real
- Uma comunicação entre drones tão afinada que pareciam telepatia
"O segredo? Farofa de dendê no chip", brinca a professora orientadora, antes de confessar: "Brincadeira à parte, foi trabalho duro mesmo. Esses jovens merecem cada grama desse troféu".
O que vem depois do pódio?
Com a vitória, o time já recebeu convites de universidades do exterior e até propostas de patrocínio. Mas o plano, pelo menos por enquanto, é continuar voando baixo — no bom sentido. "Queremos inspirar mais jovens da Bahia a entrar nesse mundo", diz Letícia, a única mulher do grupo. "Quem sabe ano que vem a gente dobra o número de meninas na competição?"
Enquanto isso, os drones campeões descansam em suas caixas — mas só até a próxima batalha tecnológica. Afinal, como diz o ditado adaptado pela equipe: "Drone que é bom não para no chão".
