
Parece que a Chevrolet decidiu dar um passo à frente na evolução do seu popular Onix. O modelo 2026 chega com uma mudança que, à primeira vista, pode parecer pequena, mas promete fazer uma baita diferença no dia a dia de quem roda com ele.
A grande novidade? Uma correia banhada a óleo — algo que, segundo os engenheiros da marca, aumenta a vida útil do componente em até 60%. Não é pouca coisa, considerando que esse item costuma ser uma dor de cabeça em muitos carros.
O que muda na prática?
Conversamos com dois especialistas em mecânica automotiva para entender o impacto real dessa alteração. E as opiniões, digamos, foram... interessantes.
"É como trocar uma corda de varal por um cabo de aço", brinca João Pedro Silva, mecânico há 15 anos. "A correia convencional sofre com atrito, calor, umidade. Banhada a óleo, ela praticamente vive em um spa — lubrificada e protegida 24 horas por dia."
Já para a engenheira automotiva Ana Lúcia Mendes, a mudança é mais do que bem-vinda: "Finalmente! Era uma adaptação óbvia que demorou a chegar nos modelos de entrada. Isso vai reduzir drasticamente as trocas prematuras e aqueles barulhos chatos que aparecem depois de alguns anos de uso."
Mas será que tem lado negativo?
Bom, nem tudo são flores — porque no mundo automotivo raramente é. Alguns especialistas levantaram pontos importantes:
- O custo de reposição pode ser maior (afinal, tecnologia nova sempre cobra seu preço)
- A manutenção exige mão de obra especializada — nada daquela "gambiarrinha" de oficina de bairro
- Em caso de vazamento no sistema de lubrificação, a correia pode sofrer danos acelerados
Por outro lado, a Chevrolet garante que testou a novidade em condições extremas — desde o calor do Nordeste até o frio da Serra Gaúcha. E os resultados? Aparentemente animadores.
E o consumidor, como fica?
Se você está pensando em comprar um Onix 2026, essa mudança pode ser um belo diferencial. Imagina só não precisar trocar a correia a cada 60 mil km? É menos dor de cabeça e — vamos combinar — mais dinheiro no bolso.
Mas fica o alerta: como toda novidade, só o tempo dirá se a solução é tão boa na prática quanto no papel. Por enquanto, os especialistas estão otimistas — e nós também, mas com um pé atrás, como sempre.