Imagine pegar a estrada com apenas 110 cilindradas sob o assento e o sonho de chegar literalmente ao fim do mundo. Pois é exatamente isso que um casal de corajosos motociclistas de Rondônia está fazendo — e olha, não é para qualquer um!
Edson Cândido e Lucimara Souza, que moram em Ji-Paraná, decidiram que a vida é muito curta para ficar só no planejamento. Pegaram suas duas motinhos — sim, aquelas de 110cc que a gente vê todo dia na cidade — e meteram o pé na estrada com destino a Ushuaia, na Argentina. A cidade mais austral do planeta, onde o vento corta como faca e a sensação de dever cumprido deve ser indescritível.
Não é sobre a moto, é sobre a coragem
Todo mundo sabe que viajar de moto exige preparo, mas fazer isso com motos de baixa cilindrada? Isso sim é que é desafio! Eles partiram no último dia 24 de agosto e a previsão é ficar uns 45 dias na estrada — calcula só quase 7.500 quilômetros de aventura.
«A gente sempre teve esse sonho», conta Edson, com aquela voz cheia de convicção de quem sabe que está vivendo algo único. «Decidimos que era agora ou nunca.» E não é que foram mesmo? Lucimara complementa: «É sobre superar limites, conhecer novos lugares e culturas.»
O caminho é longo, mas a recompensa é eterna
A rota deles é simplesmente de cair o queixo: passaram por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul — tudo isso antes de cruzar a fronteira com a Argentina. De lá, seguem para Chile e finalmente… Ushuaia!
E olha só que interessante: eles documentam tudo nas redes sociais. Dá para acompanhar cada curva, cada paisagem deslumbrante, cada desafio superado. É pura inspiração para quem pensa que precisa de uma supermoto para embarcar numa aventura dessas.
Mais que uma viagem, uma lição de vida
O que esse casal prova — e como prova! — é que o tamanho do sonho não tem nada a ver com a cilindrada da moto. Tem a ver com coragem, determinação e aquela vontade inabalável de ver o mundo de perto.
Enquanto seguem estrada adentro, Edson e Lucimara mostram que as maiores aventuras começam com um simples «vamos lá». E olha — às vezes é numa moto de 110cc mesmo!
