Volta Redonda inova: vacinação contra gripe e HPV durante o Desfile de 7 de Setembro
Volta Redonda: vacinação no desfile de 7 de setembro

Que ideia genial, não é mesmo? Enquanto a cidade se enche de patriotismo e cores verde-amarelas, a prefeitura de Volta Redonda decidiu fazer diferente este ano. Muito diferente.

Não é só de desfiles e fanfarras que se faz o 7 de Setembro na cidade do aço. A Secretaria Municipal de Saúde bolou um plano que—sinceramente—deveria ser copiado por todo o país: montar postos de vacinação durante o evento cívico.

Serviço de saúde onde o povo está

Dois pontos estratégicos vão funcionar como verdadeiros oásis de prevenção em meio à festa. O primeiro, bem no Centro Cívico, das 8h às 12h. O segundo, no Villa Maria, das 16h às 20h. Convenhamos: é de uma praticidade que até desconfiamos por que não pensaram nisso antes.

As vacinas oferecidas—contra gripe e HPV—são justamente aquelas que a gente sempre adia tomar. "Ah, depois eu vou". "Preciso pegar hora no posto". Pois é, agora não tem desculpa.

Público-alvo: quem pode se beneficiar?

Para a gripe, o alvo são os grupos prioritários—crianças, idosos, gestantes—aquele pessoal que precisa de cuidado redobrado. Já contra o HPV, a coisa é séria: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. E tem mais—pessoas vivendo com HIV, transplantados e pacientes oncológicos também se enquadram.

Documentos? Leve seu cartão do SUS e, se tiver, a carteirinha de vacinação. Mas se perderam o cartão—acontece, né?—não tem problema: dá para fazer na hora.

Estratégia que merece palmas

Quem idealizou isso merece um prêmio de saúde pública. Afinal, que melhor momento para alcançar milhares de pessoas do que quando elas já estão na rua, com tempo disponível e—por que não?—com aquele espírito cívico a mil?

É aquela velha história: se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé. Só que aqui, a "montanha" são doses de prevenção e saúde pública.

Vai ao desfile? Aproveita e vacina. Leva as crianças? Melhor ainda—proteja seu futuro. A iniciativa é daquelas que a gente torce para virar tradição. Quem sabe ano que vem ainda ampliam para outras vacinas?

Volta Redonda mostrou, mais uma vez, que inovação em saúde pública não é só sobre tecnologia—é sobre criatividade e ir onde o povo está.