Falta de Remédios Básicos em UBSs de Sorocaba: Situação Crítica Persiste Há Um Ano, Revela Secretaria
UBSs de Sorocaba sem remédios há um ano

Imagine precisar de um remédio para pressão alta, diabetes ou até mesmo uma simples dipirona e chegar na Unidade Básica de Saúde para ouvir aquela frase que ninguém quer escutar: "Não tem". Pois é, em Sorocaba, essa realidade vem se arrastando há exatamente doze meses — um ano inteiro! — segundo informações da própria Secretaria Municipal de Saúde.

A situação é das mais preocupantes. Não se trata apenas de um desabastecimento pontual, daqueles que todo mundo já está meio que acostumado a enfrentar no SUS. Falamos aqui de uma escassez crônica, persistente, que vem minando a saúde de milhares de sorocabanos que dependem exclusivamente do sistema público.

O que está faltando?

Os medicamentos básicos — aqueles que deveriam ser a base de qualquer atendimento primário — simplesmente sumiram das prateleiras. Estamos falando de remédios para hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, analgésicos comuns e anti-inflamatórios. Coisas que, na falta, podem transformar um tratamento simples em uma complicação grave.

E o pior: a Secretaria confirma que a situação não é novidade. Há um ano essa crise silenciosa vem se arrastando, afetando principalmente os mais vulneráveis — idosos, pessoas com doenças crônicas, famílias de baixa renda que não têm condições de comprar os medicamentos nas farmácias.

E os pacientes? Como ficam?

Bom, essa é a parte mais triste da história. Muitos estão tendo que improvisar: diminuindo doses, pulando dias de medicação ou até suspendendo tratamentos essenciais. Outros recorrem a conhecidos, pedindo "uma cartela emprestada", enquanto alguns se desdobram para conseguir comprar — mesmo que isso signifique abrir mão de outras necessidades básicas.

É uma situação que beira o absurdo, não é mesmo? Um ano é tempo demais para alguém ficar sem acesso a medicamentos que podem ser a diferença entre a vida e a morte em alguns casos.

A Secretaria alema problemas na aquisição e distribuição, mas a verdade é que a população está pagando o preço mais alto. Enquanto os trâmites burocráticos não se resolvem, a saúde pública em Sorocaba vai, literalmente, por água abaixo.

Resta saber até quando essa situação vai persistir — e quantas vidas serão prejudicadas até que uma solução definitiva seja encontrada.