
Parecia coisa do passado, mas a coqueluche — aquela tosse que não dá trégua — está de volta com força total. E não é brincadeira: os números assustam até quem está acostumado com notícia ruim.
Só no interior de São Paulo, os casos deram um salto de 300% em 2025. Sim, você leu certo: três vezes mais gente tossindo até ficar roxo. E o pior? A maioria são bebês que nem completaram 1 ano de vida.
Por que tá rolando isso agora?
Os especialistas tão com a pulga atrás da orelha. Alguns acham que a galera relaxou na vacina — sabe como é, né? Outros apontam para as mutações do vírus, que ficou mais esperto. E tem ainda quem culpe a queda na imunidade geral pós-pandemia.
"É um coquetel perfeito para o desastre", solta um infectologista que prefere não se identificar. Ele teme que, se não agirmos rápido, vamos ter hospitais lotados de crianças sufocando.
Sinais pra ficar esperto
- Tosse que dura semanas e piora à noite
- Aquele barulho de guincho quando respira (de arrepiar)
- Vômito depois de tossir muito
- Cansaço extremo — parece que correu maratona
Se notar isso em você ou nos pequenos, corre pro médico. Coqueluche não é gripezinha não — pode matar, e rápido.
Vacina: a saída (que muita gente ignorou)
Aqui vai o pulo do gato: a vacina tá disponível de graça no SUS pra grávidas (a partir da 20ª semana) e pra bebês aos 2, 4 e 6 meses. Tem ainda reforços aos 15 meses e 4 anos. Mas parece que o povo esqueceu que isso existe.
Um dado que dá raiva: só 65% das gestantes tomaram a dose em 2024. É de cair o cu da bunda, como diria meu avô. E agora a conta chegou.
Dica quente: Adultos também podem pegar e transmitir — e muitos nem sabem que tão doentes. Se você não lembra quando foi sua última dose, vale a pena dar uma passada no posto.
O que os governos tão fazendo?
Em São Paulo, já tão montando esquema especial nas UBSs. Mas a impressão que dá é que tão correndo atrás do prejuízo. Enquanto isso, nos grupos de mãe no WhatsApp, o desespero é real.
Pra piorar, alguns municípios tão com estoque baixo da vacina. Já imaginou? Doença voltando e a gente sem arma pra lutar. Parece filme de terror mal escrito.
No fim das contas, a lição é clara: saúde pública não é coisa que a gente pode negligenciar. Ou cuidamos agora, ou choramos depois — literalmente.