Situação do Aedes aegypti em Sergipe preocupa autoridades
Um recente levantamento do governo de Sergipe revelou dados alarmantes sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti no estado. O sexto Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado na segunda-feira (24), mostrou que 40 municípios sergipanos apresentam médio risco de infestação pelo transmissor da dengue.
Dados detalhados do levantamento
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estudo identificou que um município foi classificado com alto índice de infestação, enquanto 32 mostraram baixo risco. Dois municípios não realizaram o levantamento, conforme os dados oficiais.
A cidade de Simão Dias registrou o índice mais preocupante, alcançando 5,0 na escala de medição, o que representa alto risco de infestação do mosquito transmissor não apenas da dengue, mas também da zika e chikungunya.
Como funciona a classificação de risco
O LIRAa estabelece três categorias principais para avaliar a presença do vetor:
- Índice satisfatório: de 0 a 0,9
- Média infestação: de 1,0 a 3,9
- Alto risco: acima de 4,0
A gerente de Endemias da SES, Sidney Sá, destacou que, apesar dos números preocupantes, o estado vem registrando uma redução no número de casos de dengue. Segundo ela, esse resultado positivo é fruto do trabalho integrado com os municípios sergipanos.
Medidas preventivas essenciais
O Aedes aegypti utiliza qualquer recipiente que acumule água para depositar seus ovos, o que reforça a necessidade de ações contínuas de prevenção dentro das residências. A população deve ficar atenta a:
Vasos de plantas com água parada representam um dos principais focos de reprodução do mosquito. Da mesma forma, caixas d'água destampadas e reservatórios descobertos oferecem condições ideais para a proliferação do inseto.
Pneus abandonados e outros recipientes que possam acumular água também se transformam em criadouros em potencial. A eliminação desses locais continua sendo a maneira mais eficaz de interromper o ciclo de reprodução do vetor.
As autoridades de saúde reforçam que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada entre poder público e população, sendo fundamental a manutenção de hábitos preventivos durante todo o ano.