
Parecia mais um dia comum nas estradas potiguares, mas o que os fiscais encontraram dentro daquele caminhão deixou todo mundo de queixo caído. Uma verdadeira farmácia ambulante — e ilegal — rodando pelas nossas estradas.
Mais de 90 mil medicamentos, gente! Dá pra imaginar? Remédios que deveriam estar sob controle rígido, sendo transportados como se fossem mercadoria qualquer. A operação, que aconteceu nesta terça-feira (15), interceptou a carga que seguia para quem sabe onde.
O que tinha na carga proibida
A lista é assustadora — e extensa. Entre os produtos apreendidos estavam:
- Diazepam, aquele calmante que todo mundo conhece
- Clonazepam, outro tarja preta perigosíssimo nas mãos erradas
- Codeína, que virou moda entre jovens buscando "brisa"
- Lorazepam, mais um ansiolítico de uso controlado
- E até sibutramina, remédio para emagrecer que já deu o que falar
Parece aquela farmácia clandestina que a gente ouve falar, mas nunca imagina que passa tão perto. E o pior: tudo sendo transportado sem a menor condição — quem garante que esses remédios estavam conservados direito?
O flagrante que assusta
O detalhe que mais preocupa é que o motorista — sim, apenas um — não apresentou nada que comprovasse a legalidade do transporte. Nada de nota fiscal, documento, autorização... Zero! Como se estivesse carregando batatas, e não medicamentos que podem colocar vidas em risco.
E olha que a Polícia Rodoviária Federal não brinca em serviço. Eles estavam lá, firmes, fazendo aquela fiscalização de rotina que todo mundo conhece. Mas quando abriram o caminhão... surpresa desagradável.
"A gente vê de tudo nas estradas", deve ter pensado algum policial experiente, "mas uma carga dessas sempre choca".
E agora, o que acontece?
Os remédios foram todos encaminhados — apreendidos, claro — para um depósito legal da Receita Federal em Natal. Lá vão ficar guardadinhos até que a justiça decida o destino deles.
Já o motorista... bem, esse vai ter que explicar muita coisa. Ele foi levado para a delegacia e agora responde por crime contra a saúde pública. E não é pouco — estamos falando de artigo 273 da Lei de Drogas, que não é brincadeira não.
O que me deixa pensando: será que era destino para farmácias clandestinas? Para tráfico de remédios? Ou apenas um transporte por encomenda? As investigações vão ter que desvendar esse mistério.
Uma coisa é certa: operações como essa mostram que o problema dos medicamentos ilegais é real — e está mais perto do que a gente imagina. É ficar de olho aberto, sempre.