Programa de Saúde Pública: Sucesso Apenas no Lançamento com Lula? Entenda a Polêmica
Programa de saúde só funcionou no lançamento com Lula

Parece que a tão falada integração entre o Sistema Único de Saúde e os planos privados — aquela que prometia revolucionar o acesso aos cuidados médicos no Brasil — deu seus primeiros passos de forma, digamos, peculiar. Sabe aquele projeto que todo mundo aplaude no palco, durante o discurso solene, mas que depois some como fumaça? Pois é.

Fontes próximas ao Ministério da Saúde relatam que a ação, apresentada com pompa e circunstância pelo presidente Lula em evento midiático, simplesmente não saiu do papel depois que as câmeras se apagaram. O programa, que teoricamente permitiria a pacientes do SUS serem atendidos pela rede privada mediante convênio, teria funcionado — pasmem — apenas no dia do lançamento.

Um sucesso… de um dia só?

Não é de hoje que projetos governamentais nascem com festa e morrem na praia. Mas dessa vez a situação chamou a atenção até de quem já está acostumado com os desencontros da máquina pública. Durante a cerimônia, tudo parecia perfeito: discursos emocionados, pacientes sendo atendidos, promessas de um futuro mais igualitário.

Mas aí a semana passou, o mês também, e… nada. Nenhum novo paciente foi incorporado, nenhum hospital privado recebeu novas diretrizes, e o programa simplesmente entrou em modo de espera. Ou de esquecimento, dependendo de quem você pergunta.

E os números? Bem, os números contam outra história

Segundo dados não oficiais — porque os oficiais, claro, ainda estão «em apuração» —, a adesão real após o lançamento foi praticamente zero. Zero mesmo. Nada. O que levanta questões… sérias.

  • Falta de estrutura?
  • Falta de verba?
  • Ou será apenas mais uma daquelas ideias que nascem para fazer bonito no noticiário?

Não sei você, mas eu já vi esse filme. E ele não termina bem.

O Ministério da Saúde, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que «o programa está em fase de ajustes finos» e que «novos anúncios serão feitos em breve». Quem já ouviu isso antes, que atire a primeira pedra. Ou o primeiro termo de compromisso.

Enquanto isso, milhões de brasileiros continuam dependendo exclusivamente do SUS — muitas vezes em condições precárias —, esperando que promessas como essas saiam, de fato, do discurso e cheguem aos postos de saúde. Porque no final das contas, saúde não é sobre eventos. É sobre vidas.