Uma empresária de 54 anos faleceu após sofrer um acidente vascular cerebral durante uma aula de spinning na noite desta segunda-feira (24), em Maranguape, região metropolitana de Fortaleza. O caso representa o terceiro óbito registrado em academias do Ceará em pouco mais de um mês.
Tragédia durante exercício físico
Áurea Maria Rodrigues Lima, de 54 anos, passou mal enquanto participava de uma aula de spinning na academia localizada na Rua Mundica Paula, no Centro de Maranguape. Testemunhas relataram que a empresária começou a se sentir mal durante a prática da atividade física, que consiste em exercício aeróbico de alta intensidade realizado em grupo com bicicletas ergométricas.
Funcionários do estabelecimento e outros alunos prestaram os primeiros socorros imediatamente, mas infelizmente a vítima não resistiu e faleceu ainda no local. O corpo foi encaminhado para perícia, que determinou a causa da morte.
Laudo pericial e histórico familiar
Conforme informações de familiares, o laudo da perícia constatou que a causa do óbito foi Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico subaracnóideo. A família da empresária também possui histórico de problemas cardíacos, um fator que pode estar relacionado ao ocorrido.
Áurea Maria trabalhava com o esposo na fábrica de troféus da família e deixa dois filhos adultos, além do companheiro. A Secretaria da Segurança informou que as forças de segurança não foram acionadas para a ocorrência, seguindo o protocolo para casos de morte natural.
Terceiro caso em academias cearenses
Este é o terceiro registro de morte em academia no Ceará em um período de pouco mais de 30 dias. Em outubro, outros dois casos foram registrados na capital Fortaleza.
Artur do Nascimento Rodrigues, de 45 anos, faleceu no dia 20 de outubro após sofrer um mal súbito enquanto treinava na academia Gaviões, no bairro Sapiranga. Testemunhas relataram que ele estava acompanhado do filho quando começou a se sentir mal. Apesar dos primeiros socorros prestados por pessoas presentes e da intervenção das equipes do Samu, Artur não resistiu.
Uma semana antes, Cristiano Silva Honorato, de 44 anos, também morreu enquanto realizava atividade física em outra unidade da rede Gaviões, desta vez no Bairro Castelão. Na ocasião, a empresa informou que no momento em que Cristiano passou mal ele não estava utilizando nenhum aparelho específico. Assim como nos outros casos, ele recebeu atendimento imediato mas não sobreviveu, deixando esposa e filhos.
Os três casos levantaram discussões sobre a importância de avaliações médicas regulares antes da prática de exercícios físicos intensos, especialmente para pessoas com histórico familiar de problemas cardiovasculares.