O número de vítimas fatais intoxicadas por metanol subiu para três em Mato Grosso, conforme dados atualizados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira, 2 de julho. O total de casos confirmados da contaminação chegou a seis, com apenas uma ocorrência ainda sob investigação das autoridades.
Novo óbito e detalhes dos casos
Um paciente de 24 anos, natural do município de Querência, a 912 km de Cuiabá, não resistiu aos efeitos da substância tóxica. Ele deu entrada em um hospital particular na cidade de Barra do Garças, distante 511 km da capital, apresentando os sintomas característicos da intoxicação. Apesar do exame toxicológico ter confirmado a presença de metanol no organismo, o jovem não recebeu o antídoto específico e acabou falecendo.
Entre os casos confirmados, está o de Flávio Roberto da Mata Pereira, de 33 anos, que permanece internado em coma induzido no Hospital São Benedito, em Cuiabá. A informação foi divulgada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Entenda os riscos e sintomas da intoxicação
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, os principais sinais de envenenamento por metanol costumam aparecer entre 12 e 24 horas após a ingestão da bebida contaminada. Os sintomas iniciais podem ser confundidos com os de uma ressaca comum, o que pode atrasar a busca por ajuda médica especializada.
É fundamental ficar atento aos seguintes indícios:
- Dor abdominal forte;
- Alterações na visão, como visão turva ou embaçada;
- Estado de confusão mental e desorientação;
- Náuseas e vômitos persistentes.
A recomendação das autoridades de saúde é clara: ao apresentar qualquer um desses sintomas após consumir bebida alcoólica, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente e informar aos profissionais sobre o consumo. Essa informação é crucial para um diagnóstico rápido e para a administração do antídoto, que pode salvar vidas.
Impacto na saúde pública e monitoramento
O aumento no número de casos confirmados e de óbitos acende um alerta para as equipes de vigilância em saúde do estado. A SES mantém o monitoramento ativo da situação para identificar a origem da contaminação e evitar novas vítimas. A investigação sobre o caso ainda em aberto e a origem das bebidas contaminadas segue como prioridade para conter o avanço da intoxicação.
Incidentes como este reforçam a importância de se consumir bebidas alcoólicas apenas de fontes seguras e regulamentadas, além da necessidade de conscientização sobre os perigos do metanol, uma substância altamente tóxica mesmo em pequenas quantidades.
