
A vida de um homem de 43 anos foi interrompida de forma brutal e completamente evitável na última quinta-feira em Jundiaí. A vítima — cujo nome ainda não foi divulgado — chegou ao Hospital Universitário já em estado gravíssimo, mas infelizmente não resistiu.
E o que causou essa tragédia? Algo que deveria ser um momento de descontração se transformou em pesadelo. Ele consumiu uma bebida alcoólica que, em vez de etanol, continha metanol — um veneno disfarçado de diversão.
Os Sinais que Não Enganam
Os sintomas começaram a aparecer rapidamente, como costuma acontecer nesses casos. A família relatou que o homem começou a sentir:
- Visão embaçada — tudo ficou turvo de repente
- Tonturas que não passavam
- Dores abdominais intensas
- Confusão mental crescente
Quando perceberam que não era uma simples embriaguez, já era tarde demais. Correram para o hospital, mas o metanol já havia feito estragos irreparáveis no organismo.
O Perigo que Ronda as Bebidas Caseiras
Essa não é a primeira vez que ouvimos falar em mortes por metanol no Brasil — e provavelmente não será a última. O que mais preocupa é que muitas pessoas nem imaginam o risco que correm ao consumir bebidas de origem duvidosa.
O metanol é praticamente idêntico ao álcool comum em aparência e cheiro, mas no organismo se transforma em ácido fórmico, que ataca principalmente o sistema nervoso e pode levar à cegueira permanente ou, como neste caso, à morte.
E o pior? Muitas vítimas só percebem que algo está errado quando os sintomas graves já se instalaram.
Um Alerta que Precisa Ser Escutado
Enquanto as investigações seguem para descobrir a origem da bebida contaminada, uma coisa é certa: essa morte deixa uma lição dolorosa para toda a comunidade de Jundiaí e região.
Talvez você esteja pensando "comigo não acontece" — mas e se acontecer? A diferença entre uma festa inesquecível e uma tragédia familiar pode estar em uma única garrafa sem procedência.
As autoridades de saúde reforçam o alerta: desconfie de bebidas com preços muito abaixo do mercado, verifique sempre o selo do INMETRO e, ao primeiro sinal de mal-estar após o consumo, procure imediatamente atendimento médico.
Porque no final das contas, nenhuma economia vale uma vida.