Uma operação de fiscalização realizada nesta sexta-feira (5) resultou na interdição de três estabelecimentos comerciais no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação, conduzida por agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio), encontrou condições sanitárias graves, incluindo a presença de baratas e fezes de roedores nas cozinhas dos locais.
Fiscalização encontra infrações graves
Os fiscais visitaram um total de 11 locais nas movimentadas ruas Voluntários da Pátria e Nelson Mandela, áreas conhecidas pela alta concentração de bares e restaurantes. Durante as inspeções, foram identificadas diversas irregularidades que colocavam em risco a saúde dos consumidores.
Entre os problemas mais sérios estavam a infestação por pragas urbanas, como baratas, e a existência de fezes de roedores em áreas de manipulação de alimentos. Além disso, os agentes constataram falta de higiene geral, alimentos impróprios para o consumo e produtos que não estavam devidamente acondicionados.
Multas aplicadas e alimentos inutilizados
Como consequência das infrações, 10 multas foram aplicadas, cada uma no valor aproximado de R$ 4 mil. Os estabelecimentos autuados enfrentam penalidades por descumprir as normas de vigilância sanitária.
Um dos aspectos mais alarmantes da operação foi a quantidade de alimentos que precisou ser descartada. Os fiscais determinaram a inutilização de 430 quilos de produtos estragados ou em condições inadequadas para o consumo humano, evitando que chegassem às mesas dos clientes.
Reabertura condicionada a adequações
Os três estabelecimentos interditados – dois bares e um restaurante japonês – só poderão voltar a funcionar após cumprirem uma série de exigências. De acordo com a Prefeitura do Rio, a reabertura está condicionada à realização de adequações estruturais e ajustes sanitários que resolvam todos os problemas apontados pela fiscalização.
As intervenções necessárias incluem a eliminação completa de infestações por pragas, a correção de falhas na higiene e no armazenamento de alimentos, e a implementação de boas práticas de manipulação. Somente após uma nova vistoria e a comprovação de que o ambiente está seguro é que os comércios poderão reabrir as portas.
A operação reforça a importância da vigilância sanitária constante para garantir a segurança alimentar da população e manter o padrão de qualidade nos locais que servem comida ao público.