O Hospital Mário Gatti, localizado em Campinas, retomou nesta semana as sessões de quimioterapia que haviam sido interrompidas devido à falta de medicamentos essenciais. A unidade de saúde, referência na região, enfrentou problemas no abastecimento de insumos críticos para o tratamento de pacientes oncológicos.
Segundo a administração do hospital, o atraso na entrega por parte dos fornecedores motivou a abertura de processos administrativos para penalizar as empresas responsáveis. "Não podemos aceitar que vidas fiquem em risco por falhas logísticas", declarou um representante da instituição.
Impacto nos pacientes
Pacientes relataram angústia com a interrupção dos tratamentos. "Minha sessão foi adiada duas vezes. É desesperador saber que o remédio que pode salvar sua vida não está disponível", contou uma paciente que preferiu não se identificar.
Ações tomadas
- Notificação formal aos fornecedores
- Abertura de processo administrativo
- Busca por fornecedores alternativos
- Reorganização do calendário de quimioterapias
A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas acompanha o caso e afirmou que está trabalhando para evitar novos desabastecimentos. "A saúde pública não pode ser refém de irresponsabilidades contratuais", destacou o secretário.
