Hepatites virais já mataram mais de mil pessoas no Brasil em 2024: saiba como se proteger
Hepatites virais matam mais de mil no Brasil em 2024

Não é exagero dizer que as hepatites virais estão fazendo estragos no Brasil neste ano. Só em 2024, mais de mil pessoas já perderam a vida por causa dessa doença que age sorrateiramente — muitas vezes sem dar sinais claros até que seja tarde demais.

E olha que a coisa é séria: enquanto alguns tipos de hepatite dão na cara, com sintomas que deixam qualquer um de cama, outros são traiçoeiros. Ficam quietinhos, corroendo o fígado sem alarde. Quando a pessoa percebe, o estrago já está feito.

Por que tanta gente ainda morre?

Bom, aí entram vários fatores. Primeiro, muita gente nem sabe que tem a doença — afinal, quem vai correr pra fazer exame sem sentir nada? Depois, tem a questão do acesso aos tratamentos, que nem sempre chega onde deveria. E não vamos esquecer da desinformação, que continua sendo um problema gigante.

Os números assustam:

  • Hepatite B e C são as principais vilãs
  • Homens entre 40 e 59 anos formam o grupo mais afetado
  • Regiões Norte e Nordeste apresentam taxas preocupantes

E agora, o que fazer?

Calma, nem tudo são más notícias. A boa nova é que tem jeito de se proteger — e não é nenhum bicho de sete cabeças. Vacina pra hepatite B? Existe, e está disponível no SUS. Testes rápidos? Também tem, e são gratuitos. Tratamento? Melhorou muito nos últimos anos.

Mas tem um porém: de nada adianta ter todas essas ferramentas se as pessoas não usarem. É como ter guarda-chuva e sair na chuva sem abrir — não faz o menor sentido.

Dicas que salvam vidas

Se você quer fugir dessa estatística triste, anota aí:

  1. Não compartilhe objetos pessoais (lâminas, alicates, escova de dente)
  2. Use preservativo — sempre, sem exceção
  3. Exija material esterilizado em procedimentos médicos e estéticos
  4. Vacine-se contra a hepatite B
  5. Faça o teste, especialmente se teve comportamentos de risco

Parece básico? É. Mas é justamente o básico que muita gente esquece. E no fim das contas, são essas coisinhas simples que fazem toda diferença entre viver bem ou entrar pra estatística.

Ah, e se você tá pensando "isso não vai acontecer comigo", melhor repensar. Doença não escolhe vítima por currículo ou conta bancária. Melhor prevenir do que — no caso das hepatites — se arrepender amargamente depois.