
A situação da saúde pública em Belo Horizonte está crítica quando o assunto é cirurgias eletivas. Mais de 33 mil pacientes aguardam na fila por procedimentos que não são considerados urgentes, mas que impactam diretamente na qualidade de vida.
O problema não se restringe apenas à capital mineira. A demanda vem de 600 municípios diferentes, sobrecarregando o sistema de saúde local. Entre os procedimentos mais solicitados estão cirurgias de hérnia, catarata e varizes.
Impacto na qualidade de vida
Muitos pacientes relatam sofrimento prolongado devido à espera. "Estou há dois anos esperando por uma cirurgia de hérnia. A dor é constante e limitante", desabafa um morador de Contagem, na região metropolitana.
Desafios do sistema
As principais causas para a demora incluem:
- Falta de leitos hospitalares
- Escassez de profissionais especializados
- Recursos limitados do SUS
- Pandemia de COVID-19 (que ainda impacta o sistema)
Busca por soluções
A Secretaria Municipal de Saúde afirma estar trabalhando para reduzir a fila, com medidas como:
- Ampliação do número de cirurgias realizadas
- Parcerias com hospitais privados
- Melhoria na gestão de agendamentos
Especialistas alertam que, sem investimentos significativos, a situação tende a se agravar nos próximos anos, especialmente com o envelhecimento da população.