Alerta Máximo: Casos de Fibrose Pulmonar Disparam 30% no Interior Paulista - Ligação Direta com Cigarros Eletrônicos
Fibrose pulmonar: casos disparam 30% no interior de SP

Os números chegam assustadores, pra ser sincero. Um salto de 30% nos casos de fibrose pulmonar na região - não é pouco, não. E o pior? Tudo indica que tem dedo dos tais cigarros eletrônicos que viraram febre entre os jovens.

A Polícia Civil, sempre atenta, já vinha desconfiando dessa relação perigosa. A Operação Névoa Seca não foi por acaso, sabiam exatamente o que estavam procurando. E encontraram: uma rede organizada vendendo esses dispositivos de forma ilegal, sem qualquer controle.

O que os hospitais estão vendo

Médicos pneumologistas da região não escondem a preocupação. "É como se tivéssemos voltado no tempo, para uma época sem regulamentação alguma", comenta um especialista que preferiu não se identificar. Os prontuários mostram pacientes cada vez mais jovens com problemas pulmonares graves - alguns, irreversíveis.

E não é exagero. A fibrose pulmonar não tem cura, apenas controle. E ver adolescentes desenvolvendo a doença? Isso era impensável há uma década.

A operação que expôs o problema

A investigação começou discreta, quase por acaso. Uma denúncia aqui, outra ali, até que os delegados perceberam a dimensão do problema. Apreensões em cidades como São José do Rio Preto, Araçatuba, Birigui e Penápolis revelaram centenas de dispositivos contaminados com substâncias tóxicas.

"O que mais assusta é a falta de informação", reflete um dos investigadores envolvidos. "As pessoas acham que estão fumando vapor d'água com sabor, quando na verdade estão inalando um coquetel químico perigosíssimo."

Por que isso deveria te preocupar

Olha, não é papo de quem é contra modernidade. Mas tem uma diferença enorme entre inovação e irresponsabilidade. Os cigarros eletrônicos vendidos clandestinamente nem sempre passam por qualquer tipo de controle sanitário - é uma roleta-russa pulmonar.

E o pior? Muitos desses dispositivos apreendidos continham substâncias que nem constavam nos rótulos (quando tinham rótulo). THC, vitamin E acetate, solventes industriais... a lista é longa e assustadora.

O que fazer agora?

Primeiro: informação. Conversar com os jovens sobre os riscos reais desses dispositivos. Segundo: denúncia. Se você souber de pontos de venda ilegal, avise às autoridades. E terceiro: acompanhamento médico. Qualquer sintoma respiratório diferente merece atenção.

Os especialistas são claros: não estamos falando de um risco futuro, mas de um problema de saúde pública atual e crescente. E como sempre, os mais jovens são os mais vulneráveis.