
Que situação, hein? A galera de Minas Gerais não aguentava mais abrir a torneira e se deparar com aquela água com um gosto esquisito de mofo. A coisa tava feia mesmo — reclamações pipocando de todos os lados, gente puta da vida, e a Copasa no olho do furacão.
Mas aí vem a jogada de mestre: o diretor-presidente da empresa, Ricardo Simões, resolveu botar a mão na massa — ou melhor, no copo. Num gesto que mistura coragem e marketing puro, o homem pegou um copo de água da estação de tratamento e mandou ver, ao vivo, para todo mundo ver.
"A água está própria para consumo, pessoal. Pode beber sem medo", garantiu ele, enquanto o líquido descia goela abaixo. E não foi só teatro não — a Agência Nacional de Águas já tinha feito análises independentes e confirmado: tá tudo dentro dos conformes.
E o cheiro, hein?
Pois é... o elefante na sala. Todo mundo percebeu o odor, e a Copasa não fugiu do assunto. Eles explicaram que o problema veio de algas que se desenvolveram no reservatório de Rio Manso — algo relativamente comum em épocas de tempo seco e água mais parada.
Mas calma lá que a história não termina aí. A empresa não se acomodou — pelo contrário. Imediatamente, começaram a usar carvão ativado no tratamento, um negócio poderoso que ajuda a eliminar justamente esse tipo de gosto e cheiro. E parece que tá funcionando, viu?
Transparência é a palavra de ordem
O que me chamou atenção nisso tudo foi a postura da empresa. Em vez de esconder o problema, eles foram lá e encararam de frente — com direito a transmissão ao vivo e tudo. E não pararam por aí: divulgaram laudos, explicaram o passo a passo do tratamento e ainda tão monitorando a qualidade da água 24 horas por dia.
É aquela coisa — quando a situação aperta, ou você se fecha e vira alvo de críticas, ou abre o jogo e tenta recuperar a confiança da população. A Copasa claramente escolheu a segunda opção.
Agora é torcer para que as coisas voltem ao normal logo — e que a água volte a ter aquele gostinho de... água, ué.