A capital do Acre, Rio Branco, registrou um grande movimento em seu Dia D de vacinação contra a influenza. A ação, realizada no último sábado (30 de novembro), resultou na aplicação de 37.148 doses da vacina em toda a cidade. O número expressivo demonstra a adesão da população à campanha nacional de imunização.
Estratégia de imunização em postos fixos e volantes
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) organizou uma operação abrangente para facilitar o acesso da população à vacina. A estratégia incluiu a abertura de 36 postos de saúde em horário estendido, das 8h às 17h. Além disso, a prefeitura montou dez pontos volantes em locais de grande circulação, como terminais de ônibus e mercados públicos.
O objetivo principal foi alcançar os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Entre os públicos-alvo estão crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores e pessoas com comorbidades.
Meta de cobertura vacinal e importância da prevenção
A meta estabelecida para Rio Branco é ambiciosa: vacinar 90% do público-alvo, o que representa aproximadamente 143 mil pessoas. A campanha segue até o dia 20 de dezembro, dando tempo para que quem não pôde comparecer no Dia D regularize sua situação.
A influenza, conhecida popularmente como gripe, é uma doença respiratória contagiosa que pode levar a complicações graves, especialmente nos grupos de risco. A vacinação anual é a medida mais eficaz para prevenir surtos, hospitalizações e óbitos relacionados ao vírus.
Onde se vacinar após o Dia D
Para quem perdeu a data, a vacinação continua normalmente nas unidades básicas de saúde. É necessário levar documento de identificação com foto, cartão do SUS e, se possível, a caderneta de vacinação. A dose é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As autoridades de saúde locais comemoram o sucesso da mobilização e reforçam o chamado para que a população-alvo complete seu esquema vacinal. A alta cobertura é essencial para criar uma barreira imunológica coletiva e proteger toda a comunidade, incluindo aqueles que não podem se vacinar por questões médicas.