
A situação da saúde pública em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio de Janeiro, chega a um nível alarmante. Famílias enfrentam dias de angústia e desespero devido à demora na realização de exames essenciais e à falta crônica de insumos médicos na rede pública.
Drama das Famílias: Espera por Exames que Não Chegam
Relatos de moradores revelam um cenário preocupante. Pacientes aguardam por meses para realizar exames de imagem cruciais para diagnósticos, enquanto medicamentos básicos simplesmente desaparecem das prateleiras das unidades de saúde.
"Estou há três meses tentando marcar uma ultrassonografia para minha filha, mas sempre dizem que não há vagas ou que o equipamento está quebrado", desabafa uma mãe que preferiu não se identificar.
Falta de Insumos: Uma Realidade Diária
As unidades de saúde do município enfrentam escassez de materiais essenciais para o atendimento básico. Desde medicamentos para condições crônicas até materiais para curativos, a falta de insumos se tornou rotina.
- Pacientes com receitas médicas voltam para casa de mãos vazias
- Exames de laboratório com prazo de espera estendido
- Equipamentos de diagnóstico frequentemente indisponíveis
- Falta de medicamentos para doenças crônicas
Impacto na Saúde da População
As consequências dessa situação são graves e diretas na qualidade de vida dos campistas. Pessoas com condições de saúde sérias veem seu estado se agravar enquanto aguardam por atendimento, exames ou medicamentos que deveriam ser disponibilizados imediatamente.
"Meu marido precisa de um remédio controlado e há duas semanas não conseguimos na farmácia popular. Estamos comprando particular, mas não temos condições financeiras para manter", relata outra moradora.
Busca por Soluções
As famílias afetadas pela crise na saúde pública de Campos buscam respostas da administração municipal. Enquanto isso, continuam enfrentando filas intermináveis e a incerteza sobre quando terão acesso aos cuidados médicos necessários.
A situação em Campos reflete um problema maior que afeta diversas cidades brasileiras, onde o direito constitucional à saúde parece cada vez mais distante da realidade da população.