Operação em Campinas-GO apreende canetas emagrecedoras falsificadas que prometiam milagres e ofereciam riscos à saúde
Canetas emagrecedoras falsas apreendidas em Campinas-GO

Era supostamente a solução milagrosa que muitos buscavam: emagrecer rápido sem grandes esforços. Mas por trás da promessa sedutora escondia-se um perigo real para a saúde pública. A Polícia Civil de Goiás acaba de desmantelar um esquema que comercializava canetas de liraglutida totalmente falsificadas na região de Campinas.

Imagina só: aplicar no corpo um medicamento que deveria ser controlado, mas que foi manipulado sabe-se lá onde, sem qualquer tipo de vigilância sanitária. É de arrepiar! A operação, que levou semanas de investigação discreta, resultou na apreensão de numerosas unidades desses produtos ilegais.

O perigo por trás da promessa fácil

As tais canetas emagrecedoras — que viralizaram nas redes sociais como se fossem a última maravilha — continham liraglutida, princípio ativo usado no tratamento de diabetes que, de fato, inibe o apetite. Mas aqui está o problema colossal: a procedência era totalmente duvidosa, a dosagem incerta e as condições de fabricação… bem, melhor nem pensar.

Os investigadores não revelaram todos os detalhes — até porque o inquérito segue em andamento —, mas é seguro afirmar que quem comprava essas canetas estava colocando a própria saúde em risco. E olha que não era pouco risco: desde reações alérgicas graves até complicações metabólicas sérias.

Não caia nessa!

É tentador, eu entendo. Quem nunca quis uma solução rápida para aqueles quilos a mais? Mas medicamento não é brincadeira, muito menos quando comprado de fontes não autorizadas. A liraglutida legítima é um remédio de uso controlado, receitado por médicos, e aplicado sob orientação. Não é — repito — não é um produto de venda livre ou que se deva comprar por anúncios de Instagram.

A operação serve como alerta máximo. Se você já viu ou pensou em adquirir uma dessas canetas, fuja! A busca pelo corpo perfeito não pode custar mais que a própria saúde.

Agora, a polícia segue aprofundando as investigações para identificar todos os envolvidos na rede de distribuição. Algo me diz que essa história ainda vai dar muito o que falar.