
Os últimos exames médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro trouxeram à tona um quadro que preocupa — e não é pouco. Entre laudos e diagnósticos, o que se vê é um combo de esofagite, gastrite e ainda resquícios teimosos de uma infecção pulmonar que parece relutar em dar o fora definitivo.
Não é brincadeira. Quem já teve gastrite sabe: aquela queimação no estômago que não dá trégua, a sensação de que comeu vidro moído. Agora, imagina isso somado à esofagite, que faz até engolir saliva parecer uma maratona dolorosa. E como se não bastasse, os pulmões ainda guardam lembrancinhas nada agradáveis da última infecção.
O que dizem os especialistas?
"São problemas comuns, mas que exigem atenção redobrada", dispara um gastroenterologista que prefere não se identificar. Segundo ele, o estresse crônico — algo que não falta na vida de um ex-presidente — pode ser o grande vilão por trás desse cenário.
Já o pneumologista Dr. Carlos Mendes, do Hospital Sírio-Libanês, faz um alerta: "Resquícios de infecção pulmonar em alguém com histórico de facadas e covid não são para serem ignorados. O sistema respiratório tem memória, e ela nem sempre é boa".
Tratamento e cuidados
- Dieta rigorosa — nada daquela picanha malpassada que ele adora
- Medicação controlada para reduzir a acidez estomacal
- Exercícios respiratórios para ajudar na recuperação pulmonar
- Controle de estresse (boa sorte com essa parte)
Curiosamente, enquanto os médicos recomendam repouso, Bolsonaro segue sua agenda política intensa. Será teimosia ou falta de opção? Difícil dizer. O que sabemos é que o corpo dá sinais — e quando vem de um ex-chefe de Estado, vira notícia.
Ah, e antes que perguntem: não, não tem relação com a vacina. Os exames foram claros quanto às causas, que são bem mais... terrestres, digamos assim.