
Há dez dias, um bebê de apenas cinco meses, diagnosticado com síndrome de Down, aguarda por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Belém, no Pará. A situação desesperadora da família chama atenção para as falhas no sistema de saúde pública.
Segundo relatos, a criança precisa de cuidados especializados, mas enfrenta a falta de leitos disponíveis. A mãe, emocionada, desabafa: "Estamos vivendo um pesadelo. Meu filho precisa de ajuda urgente, mas não temos para onde correr".
Falta de estrutura na saúde pública
O caso revela um problema crônico na rede hospitalar da região. Profissionais de saúde afirmam que a demanda por UTIs infantis supera a capacidade de atendimento, especialmente em casos de pacientes com condições especiais.
Especialistas alertam: crianças com síndrome de Down podem necessitar de acompanhamento mais frequente devido a possíveis complicações cardíacas e respiratórias.
O que dizem as autoridades?
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que está monitorando o caso e busca alternativas para transferência em hospitais da rede pública ou conveniados. No entanto, até o momento, nenhuma solução concreta foi apresentada.
Enquanto isso, a família permanece em vigília, esperando por um milagre que garanta o direito básico à saúde para o pequeno guerreiro.