
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da venda de um repelente à base de citronela, alegando falta de comprovação científica sobre sua eficácia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e já está em vigor.
Motivo da proibição
Segundo a Anvisa, o produto em questão não apresentou estudos suficientes que comprovem sua capacidade de repelir insetos, como mosquitos e pernilongos. A agência destacou que a citronela, embora seja amplamente utilizada em repelentes naturais, não possui evidências robustas de eficácia quando aplicada diretamente na pele.
Riscos para a saúde
A falta de eficácia pode levar a situações de risco, especialmente em regiões onde doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e zika, são comuns. A Anvisa alerta que o uso de produtos não comprovados pode dar uma falsa sensação de proteção, aumentando a exposição a picadas e, consequentemente, a doenças.
O que fazer?
Consumidores que possuem o produto em casa devem interromper o uso imediatamente. A Anvisa recomenda optar por repelentes registrados e com eficácia comprovada, que passaram por avaliação rigorosa antes de serem liberados para comercialização.
Próximos passos
A empresa responsável pelo repelente proibido terá que recolher os produtos do mercado e se adequar às normas da Anvisa caso queira continuar a comercializá-lo. A agência reforça a importância de sempre verificar o registro de produtos de saúde antes da compra.