Anvisa proíbe ozônio em suplementos e energéticos: entenda os riscos para a saúde
Anvisa proíbe ozônio em suplementos e energéticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de publicar uma resolução que proíbe terminantemente o uso de ozônio em suplementos alimentares e bebidas energéticas em todo o território brasileiro. A decisão histórica visa proteger a população contra potenciais riscos à saúde.

O que muda com a nova regulamentação

A partir de agora, fica expressamente vedada a adição de ozônio como ingrediente em:

  • Suplementos alimentares de qualquer tipo
  • Bebidas energéticas
  • Formulações destinadas a atletas e praticantes de atividade física

A medida atinge diretamente produtos que vinham sendo comercializados com alegações de propriedades desinfetantes ou de potencialização de efeitos.

Riscos à saúde que motivaram a proibição

Segundo especialistas da Anvisa, o ozônio não é seguro para consumo humano quando adicionado a alimentos e bebidas. Entre os principais perigos identificados estão:

  1. Toxicidade aguda: Pode causar irritação no trato gastrointestinal
  2. Danos celulares: O ozônio é um oxidante potente que pode lesionar células
  3. Reações adversas: Risco de interações com outros componentes dos produtos
  4. Falta de comprovação: Não há estudos que demonstrem segurança para consumo

Posicionamento da Anvisa

Em nota oficial, a agência reguladora foi categórica: "Não existem evidências científicas que comprovem a segurança do ozônio quando ingerido por seres humanos. Pelo contrário, há indicativos claros de riscos à saúde".

A decisão se baseou em extensa análise técnica e consulta a especialistas de diversas áreas da saúde, que foram unânimes em recomendar a proibição.

O que os consumidores devem fazer

Diante da nova regulamentação, a Anvisa orienta:

  • Verificar atentamente os rótulos dos produtos
  • Não adquirir suplementos ou energéticos que mencionem ozônio na composição
  • Descontinuar o uso imediato de qualquer produto que contenha a substância
  • Reportar à vigilância sanitária qualquer produto que descumpra a nova regra

A medida reforça o compromisso da agência com a segurança alimentar e a proteção da saúde pública brasileira, alinhando-se às melhores práticas internacionais de regulamentação.